Lydiane Bastos

Ciências da Vida

Foi durante um passeio escolar, que a jovem Lydiane Bastos encontrou o que queria fazer da vida. A classe visitava o Bosque da Ciência, em Manaus, e a futura cientista descobriu a profissão de engenheira florestal. 

Hoje, o projeto liderado por ela, explora a inteligência artificial para identificar as sementes mais viáveis de espécies florestais nativas da Amazônia, com o objetivo de contribuir para a restauração do bioma. A amazonense se dedicou à carreira graduando-se em engenharia florestal, pela Universidade Federal do Amazonas, e fazendo o mestrado em ciência de florestas tropicais no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Conheceu a instituição onde fez doutorado através da música. Em uma performance com sua banda, a cientista descobriu e se apaixonou pela Universidade Federal de Viçosa, onde fez o seu doutorado em ciência florestal. 

Apaixonada por punk, a cientista nunca abandona o baixo. Seja nas apresentações com sua banda, seja em casa, as notas graves e arranhadas sempre estão soando. Uma paixão compartilhada com a filha, que acompanha a mãe nas sessões de rock improvisadas, assumindo a guitarra. Atualmente, a cientista também é pesquisadora no Centro de Sementes Nativas do Amazonas.

Chamadas

Chamada conjunta de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia nº 2

Projetos

Como a IA pode indicar padrões de viabilidade em sementes de espécies florestais nativas da Amazônia, e contribuir com o restauro do Bioma?
Ciência / Ciências da Vida

O sucesso de um projeto de restauração florestal depende principalmente da qualidade das sementes utilizadas para a produção das mudas. Contudo, existem poucas informações sobre as características desejáveis de uma semente viável para as espécies do bioma amazônico. Em geral, sementes vigorosas possuem tegumento com aparência sadia, sem rachaduras ou deformações, e uma alta taxa de germinativa indica vigor e qualidade. Nosso projeto vai analisar a qualidade das sementes por imagens de raio-x e scanner de pelo menos 200 espécies florestais nativas de importância econômica e ecológica em ecossistemas amazônicos. Vamos comparar essas imagens com os resultados dos testes de germinação para indicar padrões de viabilidade, e por meio de aprendizagem de máquina queremos prever a viabilidade das sementes. Reduzindo o tempo para emissão do laudo de qualidade, e dando suporte no planejamento da cadeia produtiva de sementes de espécies nativas.

Recursos investidos

Grant Serrapilheira: R$ 250.000,00

Instituições

  • Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Temas
  • amazônia
  • inteligência artifical
  • sementes