Como distinguir a nova física das interações fortes do modelo padrão na recente observação da assimetria matéria-antimatéria no experimento LHCb?

Ciência / Física

Toda a partícula possui a sua antipartícula, como a sua imagem no espelho: podemos identificar que é você, mas tem características trocadas. No atual entendimento da origem do Universo, partículas e suas antipartículas foram produzidas de maneira igual na grande explosão (Big Bang). Mas hoje, vivemos em um universo dominado por matéria ou partículas. Tal assimetria é uma das grandes questões em aberto na Física.  Hoje podemos produzir partículas e antipartículas no laboratório, o experimento LHCb no LHC (Grande colisor de Hádrons) do CERN foi desenvolvido para estudar essas assimetrias. Do ponto de vista da teoria, a transformação fundamental de uma partícula para sua antipartículas (e vice-versa) é dada por uma transformação de Carga e Paridade, cuja violação, prevista por um mecanismo de interferência, não é suficiente para explicar todas as assimetrias observadas no experimento LHCb.  Isso levanta o questionamento sobre a possibilidade de uma nova física ou, como hipótese, da necessidade de incluir efeitos das interações hadrônicas não muito bem descritas pela teoria. Como parte da colaboração LHCb, irei investigar processos que têm discordâncias, aprimorando os modelos de análises para incluir de forma consistente as interações hadrônicas e buscar distinguir efeitos de nova física das interações hadrônicas do modelo padrão.

Recursos investidos

Grant 2025: R$ 350.000,00 (R$ 250.000,00 + R$ 100.000,00 de bônus opcional destinados à integração e formação de pessoas de grupos sub-representados na ciência)

Instituições

  • Universidade Estadual de Campinas

Chamadas

Chamada 8
  • Temas
  • antipartícula
  • big bang
  • interação hadrônica
  • lhc
  • LHCb
  • partícula