Carlos Takeshi Hotta

Ciências da Vida

Carlos Hotta é docente no Instituto de Química da USP e biólogo também pela USP. Hotta se especializou em plantas em um doutorado na Universidade de Cambrigde, na Inglaterra, em 2007.

Seu estudo investiga o funcionamento do relógio biológico de alguns vegetais. Assim como os seres humanos, os vegetais também regulam seu ritmo circadiano. Hotta pesquisa se a produtividade de uma planta é influenciada pelo seu relógio biológico. Assim, se uma cana-de-açúcar é mais doce que outras, por exemplo, poderíamos explicar essa diferença por um relógio biológico mais pontual que, consequentemente, levaria a um melhor metabolismo.

Chamadas

Chamada 1

Projetos

Por que plantas que sabem as horas crescem melhor?
Ciência / Ciências da Vida

Plantas são capazes de medir as horas do dia utilizando seu relógio biológico, o qual lhes permite, entre outros, antecipar a chegada do sol ao amanhecer e preparar suas folhas para a fotossíntese assim que os primeiros raios as atinjam. Plantas desprovidas de relógios biológicos funcionais crescem menos, fazem menos fotossíntese e são menos eficientes no uso da água. O objetivo deste projeto é estudar o relógio biológico da cana-de-açúcar para entender melhor como esta via de sinalização atua na produtividade das plantas. A partir da comparação de relógios biológicos de diversas variedades de cana-de-açúcar, procuraremos estabelecer uma correlação entre as diferenças encontradas e suas performances no campo. E também investigaremos como o tempo pode ser usado como informação útil para as plantas – por exemplo, será que o relógio biológico ajuda as plantas a decidir como vão utilizar os açúcares produzidos durante a fotossíntese, ou o nitrogênio absorvido pelas raízes?

Recursos investidos

Grant Serrapilheira: R$ 100.000,00

Instituições

  • Universidade de São Paulo
  • Temas
  • cana de açúcar
  • fotossíntese
  • plantas
  • relógio biológico