Apaixonado pela matéria escura, Farinaldo Queiroz se graduou em física pela Universidade Federal da Paraíba, onde também se formou mestre e doutor na área. Durante o doutorado esteve no FERMILAB, nos Estados Unidos, e ganhou o prêmio de melhor tese da Sociedade Brasileira de Física, em 2013. Queiroz também tem dois períodos de pós-doutorado no exterior: na Universidade da Califórnia, EUA, e no Instituto Max Planck-Heidelberg, Alemanha.
Casado e pai de duas meninas, ele equilibra o trabalho com o cuidado de sua família. Também gosta de assistir aos jogos do São Paulo e produzir gibis de física em casa, para incentivar o gosto pelas ciências em alunos da rede pública. Atualmente é professor no Instituto Internacional de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde lidera o grupo de Partículas e Astropartículas.
Átomos são compostos por partículas elementares e são os pequenos tijolos de toda a matéria ao nosso redor. Entretanto, descobrimos que toda esta espécie de matéria corresponde apenas a 5% do conteúdo do universo. Intrigantemente, uma nova espécie de matéria foi descoberta, e além de ser a mais abundante forma de matéria do universo parece ser constituída por partículas elementares. Não existe uma partícula elementar conhecida que possa desempenhar este papel. Por esta razão dezenas de experimentos ao redor do mundo com custo elevado, cerca de 15 milhões de dólares cada, foram construídos para determinar a natureza desta partícula capaz de ser tão abundante e desempenhar um papel fundamental na evolução de galáxias, aglomerado de galáxias e do universo. Almejamos com este projeto propor inovadoras buscas por estas partículas e mostrar que apenas com a interdisciplinaridade entre diversas áreas como geologia, astrofísica, cosmologia, física de partículas, matéria condensada, física nuclear, etc., seremos efetivamente capazes de descobrir a sua natureza.
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