Taicia Fill

Química

A química Taicia Pacheco Fill pesquisa uma das doenças mais perigosas para os frutos cítricos: o greening. Estas frutas são uma parte importante da produção agrícola brasileira e, por isso, sua pesquisa está no epicentro de uma questão econômica fundamental. Graduada em química pela Universidade Federal de São Carlos, Fill também fez o mestrado e doutorado em química orgânica na instituição paulista. O doutorado contemplou um período sanduíche na universidade de Cambridge, Inglaterra. Além do pós-doutorado na UFSCAR, ela fez o pós-doutorado no Instituto Hans-Knöll, Alemanha. Em 2019 venceu o prêmio Para Mulheres na Ciência concedido pela parceria L’Oréal-UNESCO-ABC. No ano seguinte voltou ao Hans-Knöll como professora visitante. 

Corintiana de coração, a química também gosta de espairecer dançando, assistindo a filmes de investigação criminal e buscando um bom restaurante de comida japonesa. Atualmente é docente do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas. 

Chamadas

Chamada 3
Chamada 6

Projetos

Quais são as bases moleculares de associações simbióticas fungo-planta?
Ciência / Química

As plantas são colonizadas por complexas comunidades microbianas. Alguns microrganismos assumem características patogênicas e podem levar a doenças, enquanto outros, promovem associações benéficas com a planta hospedeira e contribuem com seu crescimento e até defesa contra predadores. As estratégias
moleculares utilizadas pelos patógenos são bem estabelecidas. No entanto, os mecanismos químicos envolvidos em associações simbióticas são desconhecidos. Nossa hipótese sugere que os microrganismos possam usar elementos moleculares das plantas, utilizados como defesa, para construir suas próprias moléculas e contornar as
defesas do hospedeiro. Dessa maneira, se estabelecendo de maneira assintomática. Entender os complexos mecanismos da natureza é o primeiro passo para o desenvolvimento de estratégias seguras de proteção às plantas frente a doenças microbianas, contribuindo de forma positiva para a nossa agricultura.

Recursos investidos

Grant Serrapilheira: R$ 331.666,67
Grant Fapesp: R$ 463.333,33

Instituições

  • Universidade Estadual de Campinas
Resgatando a citricultura brasileira do greening: uma estratégia para desarmar o vilão
Ciência / Química

O Brasil é o maior produtor de citros e maior exportador mundial de suco de laranja e, portanto, a citricultura representa uma parte importante da nossa economia. Atualmente, a maior preocupação relacionada à citricultura é a doença conhecida como greening, causada por uma bactéria. Essa doença, considerada a mais destrutiva da história, não tem cura, e até o momento, não existem estratégias de controle eficientes e seguras para esse problema. Um dos problemas relacionados à doença é que a bactéria não é cultivável em laboratório. No nosso projeto, propomos duas novas metodologias para cultivar esta bactéria em laboratório, possibilitando uma melhor compreensão da doença. Nossa proposta também levanta a hipótese da estratégia bacteriana utilizada para infectar a planta e com base nesta hipótese, propomos uma alternativa rápida e segura de controle, desarmando este vilão. Desta forma, protegeremos nossos pomares, e a citricultura brasileira alcançará sua mais alta produtividade.

Recursos investidos

R$ 100.000,00
R$ 10.000,00 (bolsa-maternidade)

Instituições

  • Universidade Estadual de Campinas
  • Temas
  • bactéria
  • citrus
  • greening