06/06/2025 11:37

As bactérias que podem combater a desertificação da Caatinga

  • Blog Ciência Fundamental

Uma rede de pesquisadores no Nordeste em prol do bioma

Ilustração: Valentina Fraiz

Pedro Lira

Quando povos indígenas tupi-guarani se depararam com uma paisagem esbranquiçada formada por árvores e arbustos de troncos claros, eles a batizaram de “mata branca” (ka’a tinga). Exclusivamente brasileira, a Caatinga ocupa a região semiárida do Nordeste, onde vivem cerca de 28 milhões de pessoas, e é um bioma especialmente frágil, que vem sofrendo danos ambientais irreversíveis. 

Especialmente vulnerável aos impactos das mudanças climáticas –por seu clima seco e regeneração lenta–, a Caatinga enfrenta um mal ainda sem cura: a desertificação. Esse processo avançado de degradação ambiental acontece quando o solo, antes coberto de vegetação nativa, se transforma em um terreno árido, parecido com um deserto, perdendo sua capacidade de sustentar a vida de plantas e animais. Causada por processos naturais, como temperaturas elevadas e ausência de chuvas, a desertificação é potencializada por ações humanas, como desmatamentos, queimadas e uso não sustentável do solo. 

Leia o texto completo no blog Ciência Fundamental, na Folha de S.Paulo.

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