Hugo Aguilaniu é nativo de Grenoble, na França. Ele foi treinado como agrônomo em Bordeaux e prosseguiu seus estudos na Suécia, onde obteve seu PhD em genética molecular pela Universidade de Chalmers, em 2003. Foi então pós-doutorando no Salk Institute (La Jolla, CA, EUA) entre 2003 e 2006, onde estudou o processo de envelhecimento. Em 2006, entrou para o Centre Nationale pour la Recherche Scientifique (CNRS, França), onde se tornou diretor científico em 2011. Ele liderou um laboratório que continuou estudando a base molecular do processo de envelhecimento na Ecole Normale Supérieure de Lyon (ENS de Lyon) de 2007 a 2017.

Foi membro do comitê nacional do CNRS de 2016 a 2017, recebeu uma subvenção da ERC e a medalha de bronze do CNRS em 2015. Durante alguns anos, manteve forte colaboração com laboratórios parceiros na Universidade de São Paulo (USP) e liderou algumas iniciativas institucionais entre a ENS de Lyon e a USP. Em 2017, foi selecionado para assumir a direção do Instituto Serrapilheira no Rio de Janeiro. Ele também é membro do Conselho Curador da FAPERJ (agência de financiamento público do estado do Rio de Janeiro) desde 2020.

Bióloga, se dedicou aos estudos de humanização de anticorpos e autoimunidade no contexto de transplantes. Doutora em Imunologia pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Biologia Molecular pela Universidade de Brasília (UnB), é especialista em Jornalismo Científico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde participou de pesquisas em percepção pública da ciência. Foi pesquisadora visitante no Centro para Estudos Internacionais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Foi presidente da SciBr Foundation, organização sem fins lucrativos sediada em Cambridge (EUA), que promove redes interdisciplinares de conhecimento, agregando brasileiros que atuam no exterior. No Serrapilheira, é responsável pelas iniciativas de apoio à ciência – da elaboração de chamadas públicas à busca ativa por pesquisadores e projetos.

Administrador formado pela Faculdade DeVry Ruy Barbosa, especialista em gestão pública municipal pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e mestre em políticas de desenvolvimento internacional (Duke University), atuou na gestão de organizações sociais, coordenação de projetos, assistente de pesquisa e na gestão pública. No Serrapilheira, é parte da equipe de apoio à ciência, atuando como gestor.

Biomédico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em Neurociências pela mesma instituição, se dedicou à pesquisa sobre a evolução do sistema nervoso e da cognição. Foi parte da equipe coordenadora da Iniciativa Brasileira de Reprodutibilidade, trabalhando com metaciência, bioestatística, reprodutibilidade e cientometria. Faz parte do Board of Directors do ASAPBio, organização que promove a transparência na comunicação científica em ciências da vida. No Serrapilheira, trabalha como gestor na diretoria de ciência, cuidando da avaliação de impacto do programa.

Bacharel e mestre em Literatura Russa e Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É co-organizadora do livro Brasil em Movimento – Reflexões sobre os Protestos de Junho (Rocco) e coordenou projetos com foco em arte, tecnologia e ativismo para organizações do terceiro setor (CulturaDigital.Br, ITS-Rio, Coding Rights), televisão (MTV, Canal Curta), rádio, mídia impressa, exposições e plataformas digitais (Panfletos da Nova Era, portal de Jorge Mautner). No Serrapilheira, é responsável pelo Programa de Jornalismo e Mídia.

Jornalista de formação e doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalha em organizações da sociedade civil há mais de dez anos, com experiência no Brasil e no exterior. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em cultura, raça, corporeidade e direitos humanos, além da escrita, edição e publicação de conteúdos de jornalismo; comunicação digital; produção; registro audiovisual; projetos socioculturais e pesquisa. No Serrapilheira, é responsável pela gestão e acompanhamento de projetos de Jornalismo e Mídia.

Licenciada em Letras pela PUC-Rio e mestre em Tradução pelo Colegio de México (Cidade do México). Com uma década de experiência em projetos educacionais e como revisora e tradutora para empresas estrangeiras, instituições acadêmicas e veículos de comunicação, ampliou sua formação com pós-graduações em Gestão do Conhecimento (COPPE – UFRJ) e Gerenciamento de Projetos (PUC-Rio). No Serrapilheira, gerencia o Programa de Formação em Ecologia Quantitativa, unindo responsabilidades operacionais à articulação colaborativa com a comunidade científica.

Produtora cultural pela Universidade Federal Fluminense, recebeu Prêmio de Excelência Láurea Acadêmica em reconhecimento ao mérito de estudantes da UFF. Trabalhou como produtora em projetos educativos em museu e espaços culturais do Rio de Janeiro com foco na área administrativa. Contribuiu para a realização de eventos de impacto social no terceiro setor. No Serrapilheira, é responsável pela parte operacional do Programa de Formação em Ecologia Quantitativa.

Jornalista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e advogada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), trabalhou no setor de Comunicação de instituições científicas como Academia Brasileira de Ciências (ABC), Instituto Nacional de Neurociência Translacional (INNT) e Programa de Oncobiologia da UFRJ. Tem experiência na cobertura jornalística de áreas como física, matemática e ciências da vida. Foi repórter do jornal O Estado de S. Paulo, cobrindo temas em Cidades e Política. No Serrapilheira, é responsável pela coordenação e produção de conteúdo para o site, mídias digitais e comunicação institucional e pela gestão do blog Ciência Fundamental na Folha de São Paulo.

Jornalista pelo Instituto de Educação Superior de Brasília, trabalhou como repórter em veículos de jornal impresso, revista e site. Desde 2016 tem direcionado a experiência no jornalismo para a produção de conteúdo informativo em redes sociais, criando diferentes estratégias de engajamento e adaptação para as diversas plataformas. Cobriu para veículos independentes, nacionais e internacionais, temas de direitos humanos, novos negócios e impacto social. No Serrapilheira é responsável pela elaboração de estratégias de campanhas, produção de conteúdo para o blog Ciência Fundamental, na Folha de São Paulo, site, mídias digitais e interação com a audiência.

Administradora formada pela Universidade Norte do Paraná (Unopar), especialista em gestão financeira pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), especialista em gestão de pessoas e gestão pública pela UniDoctum e mestre em Administração pela PUC/RJ, atua na gestão de contratos e projetos de empresas públicas e privadas há mais de 20 anos. Coorganizadora do livro digital Democratizando a Lei. No Serrapilheira, é gestora administrativa.

É técnica em informática pelo Cedaspy e em administração pelo Inep. Assessora de operações no Serrapilheira, dá suporte aos processos administrativos e logísticos, além de zelar pelo funcionamento do escritório.

Francilene Procópio Garcia atua na gestão de programas de CT&I, com ênfase em: gestão do impacto da TI em sistemas produtivos, planejamento e gestão de empreendimentos inovadores, e planejamento e avaliação de políticas públicas em CT&I. É professora na Universidade Federal de Campina Grande. Foi secretária da SBPC na última gestão 2021 a 2023 e eleita para a atual Diretoria (2023-2025) para o cargo de vice-presidente.

Ana Maria Fonseca de Almeida é coordenadora do Programa Equidade, Diversidade e Inclusão (EDI) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).  É líder do grupo de pesquisa sobre Educação, Instituições, Desigualdades (Focus) da Unicamp e co-presidente do Gender Working Group do Global Research Council.

Atualmente conselheiro da Fundação Champalimaud (Portugal), o imunologista Antonio Coutinho ajudou a esclarecer como funciona o sistema imune do ser humano. No Instituto Gulbenkian de Ciência, onde foi diretor, contribuiu para a criação dos programas de pós-graduação.

Imunologista, professora e líder de grupo de pesquisa no Hospital Universitário de Heidelberg, na Alemanha, a queniana Faith Osier também é pesquisadora no Departamento KEMRI de Biociências no Wellcome Trust do Quênia. Dedica-se principalmente ao estudo da malária e procura inspirar mulheres e homens africanos a se engajarem na ciência.

Ecóloga finlandesa e professora na Universidade Johannes Gutenberg de Mainz (Alemanha), Hanna Kokko trabalha na área da ecologia evolutiva da reprodução sexual e assexual. Entre suas linhas de pesquisa estão a análise e manejo das populações animais, evolução das estratégias reprodutivas e sociais, e ciência da sustentabilidade. Kokko também é professora da Formação em Ecologia do Serrapilheira.

Line Gordon é diretora e professora do Stockholm Resilience Centre (Suécia), um centro de pesquisas em ecologia e sustentabilidade que investiga problemas complexos enfrentados pela humanidade, e que é referência mundial. A pesquisa transdisciplinar de Gordon engloba o pensamento de resiliência, mudança no uso da terra, sistemas alimentares, hidrologia e sistemas socio-ecológicos.

María Teresa Ronderos é uma jornalista colombiana, diretora e cofundadora do Centro Latino-Americano de Jornalismo Investigativo (CLIP), que lidera investigações colaborativas transfronteiriças. Também ministra oficinas para jornalistas na Fundação Gabo. Foi editora-geral da revista colombiana Semana e editora política de El Tiempo, maior jornal da Colômbia.

O inglês Sameer Padania é pesquisador não residente do GMF Cities (EUA) e dirige a consultoria independente Macroscope (Londres), que trabalha com diversos stakeholders — incluindo mídia independente, filantropia, sociedade civil, empresas, think tanks e governos — em estratégias, políticas e mecanismos de financiamento para defender, apoiar e desenvolver ecossistemas de jornalismo de interesse público em todo o mundo. 

Sarah de Rijcke é professora de Estudos de Ciência, Tecnologia e Inovação no Centro de Estudos de Ciência e Tecnologia (CWTS) da Universidade de Leiden (Países Baixos) e reitora da Faculdade de Ciências Sociais e do Comportamento. Seu trabalho examina as interações entre a governança da ciência e a criação de conhecimento. A holandesa atua recorrentemente como consultora especialista em iniciativas de políticas científicas europeias e globais, por exemplo, como parte de um Grupo de Especialistas de Alto Nível da UNESCO que elaborou uma recomendação global sobre Ciência Aberta (2020-2021).

Professor no Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade de Princeton (EUA), Simon Levin também é diretor do Centro de Biocomplexidade do Instituto Ambiental na universidade. Ele pesquisa a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas, a dinâmica das doenças e o acoplamento dos sistemas ecológico e socioeconômico.