Emanuelle Brito

Ciências da Vida

Com uma trajetória acadêmica iniciada nas ciências biológicas pela Universidade Federal de Campina Grande, Emanuelle Brito seguiu pelo mestrado em zoologia na Universidade Estadual de Feira de Santana e alcançou o doutorado em ecologia e evolução na Universidade Federal de Goiás, que incluiu um período de pesquisa na University of Oregon, nos Estados Unidos. Seu projeto se concentra na preservação das espécies polinizadoras: abelhas, borboletas, pássaros e morcegos. Como as mudanças nos habitats desses animais podem impactar a produção de alimentos e o equilíbrio ecológico?  

Originária do sertão paraibano e filha de um agrônomo e uma professora, a bióloga confessa que suas raízes foram fundamentais na carreira acadêmica. A resiliência das florestas secas, que cercaram a sua infância, é uma das características que Brito fez questão de manter e que influencia seu trabalho. Quando é possível, volta sempre à terra natal para reencontrar a família e o afago da avó, manifesto principalmente nas orações constantes e no doce de abóbora com coco. A cientista é uma mistura de serenidade e vigor, que gosta de ler poesia e repente para acalentar a alma tranquila, mas também canalizar sua energia na prática de atividades físicas como corrida de orientação, trail run e musculação; sempre acompanhadas do som envolvente de Zé Ramalho e Chico César.

Chamadas

Chamada conjunta de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia nº 1

Projetos

Como a conservação de polinizadores pode promover a segurança alimentar?
Ciência / Ciências da Vida

Quando mencionamos polinizadores, estamos falando de abelhas, borboletas, pássaros e até morcegos. Eles desempenham um papel fundamental na reprodução de muitas plantas, que, por sua vez, compõem grande parte de nossa alimentação com suas folhas, frutos e sementes. Contudo, esses valiosos agentes enfrentam riscos em um mundo de mudanças. A perda de seus habitats, o uso de pesticidas e as mudanças climáticas estão ameaçando sua existência. Isso tem implicações diretas em nossa segurança alimentar, pois o declínio dos polinizadores pode reduzir a qualidade e produtividade das colheitas, levando à escassez e ao aumento de preço dos alimentos. Portanto, é crucial compreender como esses polinizadores interagem em ambientes naturais, com as mudanças em seus habitats e consequentemente com os agrossistemas. E assim assegurar que continuemos a dispor de recursos alimentares suficientes para a demanda populacional crescente do planeta.

Recursos investidos

Grant Serrapilheira 2023: R$ 100.000,00
Grant Faperj 2023: R$ 675.000,00

Instituições

  • Universidade do Estado do Rio de Janeiro