Fátima Arcanjo
Ciências da Vida
Fátima Arcanjo é uma bióloga que trilha seu caminho através da preservação ambiental. Tendo a Mata Atlântica como foco, seu projeto busca compreender como a restauração florestal mitiga os efeitos das mudanças climáticas e por quanto tempo dura essa atenuação. Sua jornada acadêmica está alicerçada na Universidade Estadual de Londrina, onde Arcanjo se graduou e também obteve o mestrado e doutorado em ciências biológicas.
Nutrindo amor incondicional pelos cachorros, a cientista sonha com um abrigo verde e acolhedor onde ela poderia adotar todos os cães abandonados que encontra. A escalada é outra grande paixão que Arcanjo utiliza quando necessita se desconectar do trabalho. Apesar do amor pela música, a cientista não se sente muito à vontade dançando; prefere se perder nas páginas de livros de viagem e história, alimentando seu fascínio por descobrir novos e antigos lugares. Encontra no mar e nas montanhas um refúgio, alimentando-se da calmaria e grandiosidade desses cenários naturais.
Projetos
A restauração florestal visa à recuperação de serviços ambientais, devido às mudanças climáticas de origem antrópica, principalmente a fixação e o armazenamento de carbono. O plantio de árvores nativas (restauração ativa) em ecossistemas, como a Mata Atlântica, amplamente degradados e desmatados, acelera esse processo. No entanto, incertezas na sucessão ecológica, algumas décadas após o plantio, podem afetar estoques de carbono em reflorestamentos. Compreender as fases da sucessão ecológica e seu impacto nas reservas de carbono é fundamental. As florestas em crescimento estão sujeitas a eventos climáticos e interferências humanas, que diferem do contexto das originais antes da degradação. Isso afeta a dinâmica florestal e levanta a questão: por quanto tempo e em que medida os reflorestamentos contribuirão para mitigar as mudanças climáticas de origem antrópica?
Recursos investidos
Grant Faperj: R$ 300.000,00
Instituições
- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
