Michele Lima

Ciências da Vida

Formada em ciências biológicas na Universidade Estadual do Norte Fluminense, a cientista Michele Lima seguiu para o mestrado e o doutorado em química biológica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. No pós-doutorado, ela aprofundou seus estudos sobre corais, investigando como diferentes formas de estresse afetam esses organismos, e teve a oportunidade de ser pesquisadora na Ocean University of China. Atualmente, seu trabalho foca em compreender como alguns corais conseguem sobreviver a danos ambientais, visando a reprodução desses corais resistentes para contribuir com a conservação das espécies.

Nos momentos de lazer, aprecia a companhia da família em Petrópolis, onde os sabores da culinária caseira e as brincadeiras com os sobrinhos a reconectam com as coisas importantes da vida. Amante da natureza, encontra nas trilhas e na contemplação do mar o equilíbrio necessário ao ritmo da cidade. Mesmo na rotina pressionada por obrigações, a bióloga encontra tempo para a igreja e para estar na presença de Deus. Sua vida ainda inclui a prática da dança, muitos documentários sobre arqueologia e arquitetura, e  a paixão ardente pelo Flamengo. 

Chamadas

Chamada conjunta de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia nº 2

Projetos

Por que os corais adoecem?
Ciência / Ciências da Vida

Quem nunca foi à praia e observou no fundo do mar aquelas “estruturas rochosas” coloridas com diferentes formas e ficou nomeando-as. Esta forma parece ser um cérebro, aquela parece um chifre de veado ou esta é mais colorida do que as outras, aquelas são mais duras. Sim, estas “estruturas rochosas” são os corais! Estes organismos vivem em associação com outros microorganismos e possuem extrema importância para a manutenção e saúde dos oceanos.  Além de serem responsáveis por fornecer emprego e fontes de alimentação a milhares de pessoas. Alguns corais toleram mudanças ambientais drásticas (por ex. poluição e aquecimento das águas). Como nem todos corais adoecem ou morrem em episódios de estresse (branqueamento), o objetivo desse trabalho é investigar como o coral holobionte (hospedeiro + zooxantela + microorganismos) poderia se aclimatar e sobreviver a mudanças ambientais. Para isso, iremos focar em três frentes de resposta: i) Imunológica, ii) Genéticas e iii) Fisiológicas. Os indivíduos resistentes serão selecionados e iremos fazer reprodução em laboratório e reintroduzi-los no ambiente  para tentar restaurar áreas degradadas. Além disso, nossos estudos irão demonstrar como as ações antrópicas afetam a saúde dos simbiontes de corais buscando fornecer dados que auxiliem em estudos para conservação dos corais e integrando diferentes áreas do conhecimento.

Recursos investidos

Grant Serrapilheira: R$ 105.000,00

Instituições

  • Fundação Oswaldo Cruz
  • Temas
  • Conservação
  • corais
  • danos ambientais