Renata Rodriguez é farmacêutica bioquímica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, mesma instituição onde obteve o título de mestre em biotecnologia. Ela também é doutora em engenharia hidráulica e saneamento pela Universidade de São Paulo. No pós-doutorado passou pelo Laboratório Nacional Argonne, Estados Unidos.
Apaixonada pelas transformações químicas, Renata leva um pouco do temperamento científico para a cozinha, em diversas receitas de bolo. Além da pesquisa, ela também se dedica à maternidade de duas crianças. A diversão em sua casa fica por conta da música. Renata toca teclado e é fã de rock’n roll. A farmacêutica é docente na Universidade Federal de Alfenas, em Minas Gerais.
O tratamento biológico de efluentes de baixo pH é um desafio do ponto de vista bioquímico e de engenharia, sendo ainda desconhecida a relação entre os ciclos do enxofre e do ferro nesses ambientes. Em termos termodinâmicos, a redução de sulfato é mais favorável em pH acima de 7,0, porém, em condições ácidas, a energia livre resultante da redução de ferro é cinco vezes maior do que a energia liberada na redução de sulfato. No entanto, não há estudos sobre a competição de ferro (III) e sulfato em pH abaixo de 7,0, permanecendo controverso se, quando o sulfato está presente, o ferro (III) seria o principal receptor de elétrons em ambientes ácidos. O objetivo do projeto é entender a relação entre Fe (III) e sulfato como receptores de elétrons em ambientes com baixo pH e os fatores que determinam o uso de sulfato e/ou do Fe (III) por bactérias redutoras de sulfato (BRS) em condições ácidas. Nenhum estudo foi publicado na literatura demonstrando esse comportamento em sistemas reais, apenas em simulações.
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