Thais Quintão

Ciências da Vida

Mais do que uma paixão, o mar sempre foi a realidade da capixaba Thais Quintão. Tendo recifes de corais no quintal de casa, ela naturalmente rumou para a oceanografia ao procurar uma profissão, sem nunca abrir mão das práticas de surf. Formada em oceanografia pela Universidade Federal do Espírito Santo, a pesquisadora também é mestre em oceanografia ambiental e doutora em biologia animal pela UFES. 

A cientista lidera o projeto PROEXO Brasil, que utiliza DNA ambiental para monitorar a biodiversidade dos recifes brasileiros e detectar precocemente espécies exóticas, especialmente em áreas portuárias e ilhas oceânicas. Combinando essa técnica inovadora com estruturas autônomas de monitoramento, o projeto visa melhorar a gestão da saúde dos ecossistemas recifais, aumentando as chances de conservação e erradicação de invasões biológicas.

Inspirada pelos livros de Carl Sagan quando jovem, a oceanógrafa tenta compartilhar essa paixão com o filho. Entre os passeios para explorar o mar e as conversas sobre o universo, ela se alegra em poder transformar a ciência em algo mágico para ele.

Chamadas

Chamada conjunta de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia nº 2

Projetos

Qual a contribuição de portos no fluxo de introdução de espécies exóticas marinhas considerando uma avaliação latitudinal?
Ciência / Ciências da Vida

Monitorar a diversidade presente nos ambientes recifais brasileiros é fundamental para diagnosticar a saúde destes ecossistemas. Atualmente, a introdução de espécies exóticas através do comércio marítimo está entre as principais causas da perda da biodiversidade. Portos são considerados epicentros de invasões e, por isso, são áreas prioritárias de monitoramento. Nesse projeto, daremos início ao uso do DNA ambiental como ferramenta para inventariação da biodiversidade recifal brasileira e identificação de espécies exóticas ao longo de áreas portuárias e ilhas oceânicas. Este método utiliza rastros de DNA presentes no ambiente para detectar as espécies associadas a ele. Os resultados permitem gerar identificações precoces e aumentar as chances de erradicação. O uso associado de estruturas autônomas de monitoramento permitirá atingir diagnóstico inédito sobre os principais pontos de invasão no Brasil.

Recursos investidos

Grant Serrapilheira: R$ 105.000,00

Instituições

  • Universidade Federal Fluminense
  • Temas
  • biodiversidade
  • coral
  • oceano
  • recife