É possível determinar o que leva ao desenvolvimento da esclerose lateral amiotrófica esporádica?

Ciência

A esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença rápida e fatal, ataca os neurônios motores, levando a uma paralisia progressiva. Sem cura, os neurocientistas estão correndo atrás de tratamentos. Mas este projeto quer dar um passo para trás e entender o que pode estar desencadeando a doença, para assim, preveni-la. Sabemos que em 10% dos casos, mutações gênicas levam ao desenvolvimento da ELA. Mas ainda há muita discussão sobre como a doença surge nos outros 90% dos pacientes. O mais intrigante é que certas populações parecem ter risco elevado de desenvolver ELA, como veteranos de guerra ou agricultores. É possível que o ambiente ao qual essas populações estão expostas desencadeie a doença em pessoas susceptíveis. Assim, utilizando técnicas modernas de modelagem de doenças, o projeto quer avaliar se fatores ambientais, como poluentes no ar ou pesticidas, podem desencadear a doença em células neurais de pacientes com ELA esporádica.

Recursos investidos

Grant Serrapilheira: R$ 550.000,00 (R$400.000,00 + R$ 150.000,00 de bônus opcional destinados à integração e formação de pessoas de grupos sub-representados na ciência)

Instituições

  • Universidade Federal do Rio de Janeiro

Chamadas

Chamada 7
  • Temas
  • biofísica
  • esclerose
  • fisiologia