Estudo em vias de publicação sugere que a floresta não tem a capacidade de absorção de carbono que imaginamos

Ilutração: Valentina Fraiz

Clarice Cudischevitch

Nos corredores da Zona Azul da COP30, em frente ao primeiro Pavilhão de Ciências Planetárias das conferências do clima da ONU, dois nomes de peso da área de mudanças climáticas conversam casualmente sobre um novo artigo em que são co-autores. Um é José Marengo, do Cemaden, que está otimista com essa edição da COP. A outra é Luciana Gatti, do Inpe, com menos esperanças que o colega. 

“Se não mudar o rumo das coisas eu sou altamente pessimista”, diz Gatti. A descrença tem motivo: o novo estudo, recém-submetido à revista Nature, carrega os resultados de 15 anos de medição de carbono na Amazônia, que mostram que a floresta não tem essa capacidade toda de absorver CO₂ que a gente acha que ela tem.

Leia o texto completo no Ciência Fundamental, na Folha de S.Paulo.