Giovannia Pereira é química e doutora em bioquímica pela Universidade de Coimbra, Portugal. Desde 2011 é docente no Departamento de Química Fundamental da Universidade Federal de Pernambuco. Ela desenvolve pesquisa em nanotecnologia: desenvolver nanoplataformas magneto-fluorescentes baseadas em pontos quânticos (PQs). Os PQs livres de metais pesados prometem ser uma solução mais eficiente e menos tóxica para o meio ambiente. Eles podem ser usados como marcadores luminescentes em estudos citológicos. Ao deixar o laboratório, Giovannia só pensa nos quilômetros de asfalto que tem pela frente na madrugada seguinte. A corrida é um hábito que acompanha a química desde os tempos de graduação e moldou boa parte de sua pesquisa científica, já que no esporte ela aprendeu o valor da perseverança e determinação.
Giovannia Araújo de Lima Pereira
Química
Projetos
Os pontos quânticos (PQs) são nanocristais de semicondutores extensivamente aplicados como dispositivos optoeletrônicos, sensores e sondas fluorescentes para detecção de espécies (bio)moleculares. Os calcogenetos de cobre e prata são PQs do tipo I-VI de baixa toxicidade e ótima estabilidade coloidal. Esses PQs, em condições ideais, têm sido sugeridos como geradores de ressonância plasmônica de superfície localizada, abrindo novas possibilidades de aplicação, como em SEIRAS (surface enhanced infrared absorption spectroscopy). Os PQs de calcogeneto de prata são ideais para obtenção de PQs que emitem no infravermelho próximo (NIR), o que lhes confere aplicações biológicas bastante interessantes. Tais propriedades, que são dependentes do tamanho e ligantes da superfície, podem ser sintonizadas através de otimizações de procedimentos sintéticos. Logo, a busca por melhores condições de síntese contribui significativamente para obtenção e aplicação de sistemas de baixa toxicidade, através do uso de processos sintéticos simples e ecologicamente corretos.
Recursos investidos
Instituições
- Universidade Federal Rural de Pernambuco
