Como minerais nos permitiram descobrir a idade da Terra
Desde os primórdios da humanidade nós nos perguntamos se a Terra tem um princípio e um fim – e, em caso positivo, quando foi e quando será. A pergunta permaneceu no campo filosófico por muito tempo, desde Aristóteles até James Hutton, o geólogo inglês que em 1788 viria a escrever que o planeta não tem “nem vestígio de um começo, nem perspectiva de um fim…”
Mas os cientistas são teimosos e continuaram a investigar. No século 19, foram realizadas diversas tentativas de estabelecer a idade da Terra em números absolutos. Sabe-se há muito que desde sua formação o planeta está esfriando. Sir William Thomson, conhecido como lord Kelvin, um dos mais respeitados cientistas de sua época, calculou o tempo que levaria para que a Terra esfriasse desde que fora uma bola de fogo incandescente até o estado atual, e chegou a números entre 20 e 40 milhões de anos. Para aqueles que conheciam o registro natural, porém, tais cifras eram muito modestas, sobretudo à luz da recém-proposta teoria da evolução de Darwin (que chegou, ele próprio, a calcular números em torno de 300 milhões de anos usando taxas estimadas de erosão do relevo). Por que os cálculos de Kelvin estariam errados?
Em 1885, o físico alemão Wilhelm Roentgen apresentou ao mundo a primeira radiografia. Vários cientistas se dedicaram a entender a causa e a natureza desse fenômeno, dentre eles o físico francês Antoine-Henri Becquerel, cuja hipótese era testar se a fluorescência emitida por alguns minerais expostos ao sol, como sais de urânio, produzia o mesmo efeito dos raios X numa chapa fotográfica. O mau tempo em Paris em fevereiro de 1896 frustrou seus planos. Ele embrulhou os sais de urânio num pano preto, junto com as placas fotográficas e a cruz de metal que pretendia radiografar, e os deixou na gaveta.
Leia o texto completo no blog Ciência Fundamental, na Folha de S.Paulo.
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