Pesquisas de Santa Catarina receberão financiamento de R$ 1,3 milhões da Fapesc pelo acordo de cooperação
O Instituto Serrapilheira e o Confap (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa) anunciam uma nova parceria para apoio conjunto a projetos de ciência. Duas pesquisas de Santa Catarina já foram selecionadas pelo acordo de cooperação e receberão um financiamento total de R$ 1,3 milhões da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).
A parceria entre o Confap, que congrega todas as FAP’s do Brasil, e o Serrapilheira, o primeiro instituto privado de fomento à ciência do país, se dá de duas formas. Uma é o cofinanciamento, em que cada uma das instituições concede uma parcela dos recursos aos projetos. Na outra, as fundações aproveitam os processos de seleção das chamadas públicas do Serrapilheira para financiar cientistas que foram muito bem avaliados, mas que não puderam ser contemplados pela limitação de recursos do instituto.
Foi desta última forma que foi concedido o apoio à bióloga Karim Hahn Lüchmann, professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), e ao cientista da computação Edroaldo Lummertz da Rocha, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em dezembro, o Confap recebeu do Serrapilheira uma lista com 35 candidatos que foram finalistas da 4ª chamada pública do instituto, mas que não ficaram entre os 12 contemplados, e os nomes foram distribuídos às FAP’s. A partir daí, a Fapesc selecionou Lüchmann e Rocha, que receberão, respectivamente, R$ 646 mil e R$ 675 mil.
As chamadas públicas de apoio à ciência do Serrapilheira selecionam projetos de pesquisa que buscam responder perguntas fundamentais. Em seu projeto, Edroaldo Rocha pretende gerar um modelo computacional baseado em biologia de sistemas para entender a evolução do câncer. Ele vai investigar como tumores primários alteram órgãos distantes para estabelecer nichos pré-metastáticos antes da chegada efetiva de uma metástase.
Já Karim Lüchmann pesquisará o impacto da ecotoxicologia aquática na saúde humana. Ela quer descobrir se doenças podem ser previstas a partir da influência da poluição química antropogênica na saúde dos organismos aquáticos e de seus consumidores. Para isso, avaliará níveis de contaminantes, resposta de biomarcadores, preferências alimentares e a ocorrência de doenças em golfinhos-roazes e pescadores artesanais.
“Parcerias público-privadas efetivas são um bom caminho para o avanço da ciência, pois somamos a flexibilidade do financiamento privado à relevância do investimento público para o desenvolvimento do país”, afirma a diretora de Ciência do Instituto Serrapilheira, Cristina Caldas. “Estes R$ 1,3 milhões a mais para pesquisas de excelência neste primeiro passo de nossa parceria são um excelente começo de amplificação do apoio a jovens cientistas”.
“O amparo à pesquisa se torna ainda mais relevante quando conseguimos estabelecer sinergia entre diferentes instituições”, destaca o presidente do Confap, Odir Dellagostin. “O Instituto Serrapilheira vem fazendo um trabalho altamente qualificado na seleção de projetos com potencial de gerar grande impacto para a sociedade. É muito bom podermos somar esforços e com isso ampliar o número de projetos contemplados.”
“Parcerias como essa são extremamente importantes para que possamos ampliar as oportunidades de apoio à pesquisa e inovação que a Fapesc já vem promovendo em Santa Catarina”, destaca o presidente da fundação, Fábio Zabot Holthausen. “Nessa chamada nacional, pudemos contemplar grupos de pesquisa de duas universidades conceituadas, que foram referenciados e agora vão desenvolver projetos com impacto para Santa Catarina e para todo o país.”
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