Amanda Cunha

Biologia

A paixão pela vida marinha da bióloga Amanda Cunha vem desde a infância, quando devorava documentários sobre a natureza. Sua pesquisa é um intrigante mergulho nas interações entre os invertebrados coloniais, chamados hidróides, e seus substratos vivos nos ambientes marinhos. É um estudo de enorme importância para a ecologia e diversidade dos oceanos e que certamente contribui para o nosso entendimento da vida marinha. Graduada em ciências biológicas pela Universidade Federal de Uberlândia, Cunha é mestre e doutora em zoologia pela Universidade de São Paulo, com estágios de pesquisa no National Museum of Natural History, Smithsonian Institution, e na Massey University, Nova Zelândia. 

Em terra firme, pratica meditação para clarear os pensamentos e rotinas de corridas pelo campus da Universidade Federal de Viçosa, que também são uma fonte constante de inspiração para suas investigações em laboratório. Atualmente é professora no Departamento de Biologia Animal da UFV. 

Chamadas

Chamada 6

Projetos

O mar que habita em mim: ecossistemas conectados para fortalecer a cultura oceânica no Brasil
Ciências da Vida, Geociências, Jornalismo

O Brasil é amplamente conhecido como um dos países mais biodiversos do planeta, porém, mesmo com um território marinho de 3,6 milhões de km2, boa parte desse foco está sobre os ecossistemas terrestres. Com foco na conectividade, o projeto envolve a criação de dois produtos: (i) um relatório sobre as ameaças à biodiversidade marinha no Brasil hoje e (ii) uma ilustração científica e baseada em dados que narra a trajetória de uma tampa de garrafa PET jogada em um rio no interior do Nordeste até o mar, mostrando os impactos ao longo do percurso e no destino final, onde o efeito cumulativo das ações humanas resulta em múltiplas ameaças.

A ilustração será apresentada em uma reportagem interativa a ser publicada pela Ambiental Media.

Recursos investidos

Grant 2024: R$31.800,00
Como a interação entre hidroides e seus substratos vivos molda os padrões de diversidade desses invertebrados coloniais marinhos?
Ciência / Ciências da Vida

Na vasta imensidão do mar, encontrar um espaço para viver pode ser algo altamente competitivo para os animais que vivem fixados ao fundo. A habilidade de crescer e viver sobre substratos vivos, conhecida como epibiose, é uma consequência direta dessa competição por espaço, e pode oferecer diferentes vantagens e desvantagens aos organismos associados. Os hidroides são cnidários coloniais que vivem fixados a uma ampla variedade de substratos vivos como algas, esponjas, corais e crustáceos. Neste projeto, perguntamos se a grande diversidade de formas, hábitos e histórias de vida observadas entre os hidroides pode ser explicada pelas suas interações com diferentes substratos vivos. Assim, buscamos compreender o papel da epibiose nos padrões de diversidade de hidroides marinhos e conhecer os fatores ecológicos e/ou evolutivos que podem explicar essas interações.

Recursos investidos

Grant 2023: R$ 170.000,00 (R$ 70.000,00 + R$ 100.000,00 de bônus opcional destinados à integração e formação de pessoas de grupos sub-representados na ciência)
Grant Fapemig 2023: R$ 380.000,00

Instituições

  • Universidade Federal de Viçosa