Guilherme Ost

Ciências da Vida

O trabalho de Guilherme Ost promete revelar mais complexidades fundamentais do órgão mais misterioso do corpo humano. Com o avanço da tecnologia, agora somos capazes de registrar simultaneamente a atividade de dezenas a milhares de neurônios, mas essa visão ainda representa apenas a “ponta do iceberg” do funcionamento cerebral. O projeto busca desenvolver ferramentas matemáticas e computacionais para ampliar a compreensão de como inferir e interpretar as interações entre neurônios quando observamos apenas uma pequena parte de uma vasta rede neural. Formado em matemática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Ost também é mestre em matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, além de doutor em estatística pela Universidade de São Paulo. Tem três períodos de pós-doutorado, dois na USP e um na Université de Cergy-Pontoise, França. 

Chamadas

Chamada 6

Projetos

Dados os registros da atividade simultânea de um conjunto de neurônios, como inferir as interações entre os neurônios desse conjunto?
Ciência / Matemática

Graças aos recentes avanços tecnológicos, são agora abundantes os registros da atividade neural simultânea de dezenas a milhares de neurônios, expostos a diferentes estímulos externos como, por exemplo, imagens visuais e sons. Ainda que sejam numerosos, os neurônios observados correspondem a uma parcela extremamente pequena do córtex. É como se enxergássemos apenas a ponta de um enorme iceberg. Neste contexto, o objetivo do projeto é desenvolver um conjunto de ferramentas matemáticas e computacionais que nos permitam responder questões do tipo: como inferir e interpretar interações entre neurônios, dado que sempre observamos poucos neurônios embutidos em uma enorme rede? Como essas interações se modificam conforme o estímulo externo?

Recursos investidos

Grant Serrapilheira: R$ 150.000,00
Grant Faperj: R$ 698.068,00

Instituições

  • Universidade Federal do Rio de Janeiro