O biólogo Luiz Gustavo Gardinassi estuda um curioso fenômeno conhecido como tolerância à infecção, que faz com que uma pessoa que contrai malária pela segunda vez tenha uma versão mais moderada da doença. A hipótese central de Gardinassi para responder ao enigma da tolerância à infecção é o microbioma intestinal, a complexa rede de microorganismos que vivem em nosso trato digestivo e que, muitas vezes, é responsável por respostas imunológicas.
Nascido no interior paulista, Gardinassi se graduou na Universidade Estadual Paulista, onde também alcançou o grau de mestre em microbiologia. O doutorado em imunologia foi concluído na Universidade de São Paulo. Hábil com computadores, o cientista tem facilidade em trazer para a ciência computacional áreas da biologia antes dominadas pela tradicional ciência de bancada.
Com a companheira, Gardinassi divide o tempo entre uma comédia e outra e o cuidado da cachorrinha Cacau. Além da dedicação ao bioma intestinal, o cientista também curte música boa, especialmente rock, hip hop, jazz e samba.
A malária é uma doença parasitária que pode ser fatal. Entretanto, a gravidade da doença diminui gradativamente a cada novo episódio, fenômeno conhecido como tolerância à infecção. Como e porquê isso ocorre ainda é um mistério. Nós sabemos que os indivíduos tolerantes possuem diferenças moleculares que impactam sua resposta imune e metabolismo. O microbioma intestinal (bactérias, fungos e outros microrganismos) controla diversos aspectos da fisiologia humana, incluindo o sistema imune e metabolismo. Portanto, nós formulamos a hipótese de que o microbioma intestinal atua como um componente chave para o desenvolvimento de tolerância à malária. Nós vamos investigar o perfil microbiano nas fezes e perfil epigenético, transcricional e metabólico no sangue de pacientes com malária utilizando ferramentas multi-ômicas e biologia computacional. Desta forma, nós esperamos identificar mecanismos moleculares coordenados pelo microbioma intestinal que protegem contra a malária.
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