Vanessa Staggemeier

Ciências da Vida

A vida da bióloga Vanessa Staggemeier é marcada por um extenso deslocamento pelo Brasil, fato que talvez ajude a explicar sua paixão pela biodiversidade. Nascida no Rio Grande do Sul, Vanessa cresceu no interior de São Paulo, estado onde se graduou em ciências biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, onde também fez o mestrado em botânica. Para o doutorado ela se mudou para a Universidade Federal de Goiás, que sediou o doutorado em ecologia e evolução. Ao retornar de um período de pós-doutorado no Royal Botanic Gardens de Kew, Reino Unido, resolveu se estabelecer novamente no Rio Grande, porém, dessa vez o escolhido foi o Rio Grande do Norte.

Apaixonada por ecologia, Vanessa estuda o papel da interação entre animais e plantas na dispersão e diversidade de vegetais pela Mata Atlântica. Curiosa desde a infância, Vanessa diz que sua mente sempre estava pronta para encontrar padrões fosse em quebra-cabeças ou jogos de memória. De um Rio Grande a outro, a bióloga hoje espera com ansiedade a chegada da primeira filha, que será potiguar. Além das pesquisas e das aulas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Vanessa também cuida de um projeto de divulgação ecológica no Instagram. 

 

Projetos

Desvendando o tesouro da biodiversidade: explorando genes e coleções de museus para conservar a diversidade na Floresta Atlântica e promover a ciência-cidadã
Ciência / Ciências da Vida

Hoje sabemos que fatores climáticos e variações no relevo podem promover a diversidade de espécies na natureza. Mas ainda sabemos pouco sobre o papel das interações entre plantas e animais na montagem e regulação dos padrões de diversidade vegetal. Aqui vou avaliar como as decisões dos frugívoros sobre, por exemplo, comer um fruto pequeno ou grande, com muitas ou poucas sementes, amarelo ou vermelho, dentre outras escolhas, impactam as taxas de diversificação das espécies. Nosso modelo de estudo é a família Myrtaceae que abriga muitas das espécies que vemos nos quintais como a goiaba, jabuticaba, pitanga, uvaia, entre outras. Os resultados gerados serão aplicados para conservar a Floresta Atlântica e promover a difusão de conhecimento sobre biodiversidade, afinal é mais fácil preservar aquilo que conhecemos do que aquilo que desconhecemos.

Recursos investidos

Grant 2022: R$ 399.168,00

Instituições

  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Chamadas

Chamada 5
  • Temas
  • biodiversidade
  • ecologia
  • mata atlântica