Como a ancestralidade genômica e miscigenação modulam os efeitos do gene APOE na substância branca, mielinização e declínio cognitivo?

Ciência / Ciências da Vida

As sociedades estão envelhecendo e o declínio cognitivo típico da doença de Alzheimer tem grande impacto à saúde pública. Essa condição é multifatorial, ou seja, diversos fatores genéticos e ambientais contribuem para o risco. A interação entre esses fatores é muito complexa e sabemos que a ancestralidade genômica pode modificar os riscos. A miscigenação de ancestralidades pode revelar detalhes sobre o risco genético, incluindo modificar os efeitos de variantes genéticas no gene APOE, considerado mais importante para o Alzheimer. O gene codifica uma proteína com muitas funções, incluindo no transporte de lipídios, colesterol e no processo de mielinização, formação das fibras de substância branca no cérebro, responsáveis por transmitir os impulsos nervosos entre regiões do córtex cerebral. O projeto se propõe a estudar como a ancestralidade e miscigenação dos brasileiros, incluindo em torno do gene APOE, interfere nestas estruturas cerebrais. Vamos analisar neuroimagem e lipidômica de idosos com e sem declínio cognitivo. O estudo poderá esclarecer o quão importantes são os fatores genéticos de miscigenados nas alterações cerebrais, contribuindo com métodos diagnósticos para brasileiros e potencialmente novas terapias.

Recursos investidos

Grant Serrapilheira: R$ 333.333,33
Grant Fapesp: R$ 466.666,67

Instituições

  • Universidade de São Paulo

Chamadas

Chamada 6