Como detectar buracos negros via desigualdades geométricas?

Ciência / Matemática

Um dos desenvolvimentos mais impactantes da ciência foi a previsão teórica dos buracos negros no contexto da Teoria da Relatividade Geral. Cada um desses objetos corresponde a uma região do espaço-tempo delimitada por uma “membrana” chamada horizonte, onde a gravidade é tão forte que nenhuma forma de matéria/energia pode escapar de dentro dela. Esse tópico tem uma história rica que culmina com a primeira imagem direta da sombra de um buraco negro obtida em 2019.

Em 1973, Kip Thorne formulou um enunciado conhecido hoje como Conjectura do Aro, a qual se propõe a traduzir na linguagem da Física a ideia de que um buraco negro surge se, e só se, uma grande quantidade de matéria for comprimida em uma região cujo tamanho é pequeno comparado à sua massa. Como é usual na física teórica, a Relatividade Geral pode ser formulada por meio da Matemática. O objetivo deste projeto é encontrar uma formulação matemática precisa da conjectura citada acima e demonstrá-la.

Recursos investidos

Grant Serrapilheira: R$ 327.000,00
Grant Fapergs: R$ 378.000,00

Instituições

  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Chamadas

Chamada 6