21/11/2024 04:47

Quando a ciência dialoga com saberes locais

  • Blog Ciência Fundamental

A pesquisadora baiana Zilda Souza aprendeu a fazer ciência com e para sua comunidade

Ilustração: Catarina Bessell

Ana Gualda

Uma crítica comum à academia é que as relações com as comunidades com que ela trabalha não são horizontais. Os pesquisadores chegam por lá, desenvolvem seus estudos e vão embora, sem dar um retorno a quem participou da pesquisa in loco. Logo cedo a zootecnista Zilda Souza se deu conta desse desequilíbrio, que ela passou a combater em sua própria trajetória. “Quando faço um trabalho na comunidade, eu aprendo. A gente faz uma troca e organiza tecnicamente as necessidades da comunidade. Mas são eles que sabem do que precisam, e são eles que têm as ferramentas”, ela diz.

Souza cresceu em Itaberaba, região da caatinga baiana, e já na graduação em zootecnia, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, começou a aplicar seus conhecimentos acadêmicos em trabalhos sociais e formativos na comunidade em que fica seu terreiro de Candomblé, no município de Cruz das Almas.

Leia o texto completo no blog Ciência Fundamental, na Folha de S.Paulo.

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