Clarice Cudischevitch
Um estudo publicado na revista The American Naturalist propõe equações matemáticas que preveem se espécies de anfíbios tendem ou não a variar seus tamanhos corporais conforme o espaço geográfico. A pesquisa, liderada pelo biólogo apoiado pelo Serrapilheira Sidney Gouveia, resolve um debate que se estende desde os anos 60, sobre se animais ectotérmicos (que não regulam suas temperaturas corporais internamente) apresentam uma variação de tamanho em função do clima.
“O tamanho corporal é uma característica crítica dos animais que está relacionada à sensibilidade desses organismos a variações ambientais”, explica Gouveia, pesquisador da Universidade Federal de Sergipe. “Por isso, esse trabalho pode nos ajudar a prever quais espécies serão mais sensíveis a mudanças climáticas.”
Entender como o tamanho evolui e varia no espaço geográfico é fundamental para se compreender a própria diversidade biológica. No século 19, o naturalista alemão Carl Bergmann descobriu que o tamanho dos animais de sangue quente, como aves e mamíferos, determinava o quanto eles perdiam ou conservavam seu calor corporal e por isso, em regiões mais frias, os animais tendiam a ser maiores.
Desde o início do século 20, existe um debate sobre se esse fenômeno aconteceria em animais de sangue frio, como insetos, répteis e anfíbios. Neste estudo, conduzido em colaboração com pesquisadores de São Paulo, Goiás e da Espanha, foram combinadas equações matemáticas, informações de vários laboratórios e coleções biológicas para mostrar que, no caso dos anfíbios, o fato principal dessa evolução e variação de tamanho é a economia de água, não de calor.
“De modo geral, a água desempenha um papel central na ecologia e evolução dos anfíbios. O que fizeram foi conseguir elaborar uma fórmula matemática que prevê a trajetória evolutiva de diferentes espécies em relação a suas adaptações para economizar a água do corpo”, destaca Gouveia.
Para saber mais, confira o artigo.
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