Tomografia 3D cria novas possibilidades de visualização de microfósseis e abre perspectivas para investigação de vida em Marte
Pedro Lira
Uma nova descoberta pode permitir a humanidade entender ainda mais suas origens no planeta Terra. Estudo divulgado por cientistas internacionais, liderados por brasileiros, mostra técnica inovadora de produção de imagens de microfósseis. A descoberta é um avanço na área da palebiologia, que busca entender melhor a origem e evolução da vida no planeta.
Publicado na última edição do Scientific Report, o estudo é assinado por brasileiros, franceses e suíços, tendo como primeira autora Lara Maldanis, pesquisadora do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), órgão do CNPEM. A pesquisa tem apoio financeiro da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e do Instituto Serrapilheira por meio do grantee da primeira chamada de pesquisa, Douglas Galante.
Usando uma técnica de tomografia com alta resolução, os pesquisadores conseguiram pela primeira vez observar microfósseis no interior de rochas sem destruí-los.Chamada Ptychographic X-ray Computed Tomography, a função criou uma visualização dos microrganismos em 3D, dentro de minúsculos pedaços de rocha. Para isso, a equipe usou raios-X do tipo síncrotron, ou seja, um feixe de luz muito intenso produzido em grandes aceleradores de partículas.
Atualmente, esta tecnologia baseada em luz síncrotron está dando um novo passo com o início dos aceleradores de quarta geração, como o Sirius, no Brasil, e o Max IV na Suécia, além das máquinas de terceira geração que estão sendo atualizadas, como o ESRF (Grenoble, França) e o SLS na Suiça.
Novas possibilidades
A descoberta, além de prometer aprofundar a compreensão de vida no passado da Terra, abre perspectivas para o estudo de amostras de Marte. O grupo espera uma oportunidade de testar a nova tecnologia na próxima década, em amostras de Marte. A missão está sendo organizada pela NASA e a ESA como parte da busca por vida fora do nosso planeta.
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