Bárbara Amaral quer reabrir com a física quântica uma questão antiga da segurança da informação
Ilustração: Lívia Serri Francoio
Duas pessoas vão tirar cara ou coroa por telefone. Como garantir que ninguém vai trapacear? Uma opção é o jogador número 1 escrever sua aposta num papel, trancá-la num cofre e enviá-la ao jogador número 2, que então joga a moeda e só aí abre o cofre. Mas, neste cenário em que as duas partes não podem se comunicar por imagens ao vivo, nada garante que o segundo jogador não vá quebrar o cofre antes de lançar a moeda, falseando o resultado a seu favor.
O exemplo pode parecer distante de um caso de segurança digital, mas a analogia explica a pesquisa de Bárbara Amaral, professora de física da USP, e de seus colaboradores, Charles Tresser (IMPA) e Paulo Nussenzveig (USP), que acreditam ter a solução para um problema antigo: o comprometimento de bit. A cientista aposta que pode desenvolver um protocolo quântico de criptografia, ou seja, uma estratégia mais eficaz para manter protegidas as informações trocadas online.
A criptografia é o campo do conhecimento que investiga técnicas de comunicação que permitem apenas ao remetente e ao receptor o acesso a uma determinada mensagem, o que nos dá mais segurança para fazer uma chamada por Zoom ou uma transferência bancária pela internet. Isso é possível graças a diferentes protocolos que mantêm o sistema seguro. O comprometimento do bit, um desses protocolos criptográficos, é um ponto fraco que assombra há anos os pesquisadores da área.
“É como se essas estratégias de segurança digital fossem um quebra-cabeças composto de várias peças, sendo o comprometimento de bit uma pecinha fundamental”, explica Amaral. Ou seja: em teoria, quem possuir um computador superpotente e conseguir quebrar aquele elo sensível poderá hackear vários protocolos atuais. “Nosso plano é resolver esse ponto fraco.”
Leia o texto completo no blog Ciência Fundamental, na Folha de S.Paulo.
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