Pedro Lira
O ano de 2020 será crucial para o debate internacional sobre preservação ambiental e aquecimento global. Tendo em vista a importância do Brasil neste cenário, que detém a maior biodiversidade do mundo, cientistas brasileiros assinaram uma carta em defesa da restauração das políticas ambientais no país, publicada na última semana pela revista científica Nature Ecology & Evolution.
O texto é de autoria dos pesquisadores Carolina Levis, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), e Bernardo Flores, da Unicamp, parte da equipe da matemática Marina Hirota, coautora do artigo e grantee do Serrapilheira. Além destes, mais de 1.200 pessoas são signatárias do ensaio, incluindo cientistas nacionais e internacionais e povos de comunidades tradicionais no Brasil.
Alinhadas à Convenção sobre Diversidade Biológica e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o texto sugere a adoção de três principais prioridades: o desenvolvimento da agroindústria sustentável; a proteção e restauração de ecossistemas terrestres, de água doce e marinhos; e a proteção dos direitos de povos tradicionais e indígenas.
As três frentes foram escolhidas especificamente para o caso do Brasil. “No país, a agroindústria é muito forte. Torná-la cada vez mais tecnológica e, portanto sustentável, é imprescindível para a manutenção dos biomas brasileiros, especialmente a Amazônia”, comenta Marina Hirota.
A pesquisadora defende ainda a importância dos povos tradicionais na busca pela preservação ambiental. “A parte humana também é uma peça desses ecossistemas”, diz. “Pessoas que vieram muito antes dos europeus e que guardam e habitam esses lugares – quanto mais direitos elas tiverem, mais chances esses ecossistemas terão de serem preservados.”
O ensaio completo pode ser lido aqui.
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