24/07/2025 04:13

O dia em que não coletei um cérebro de golfinho

  • Blog Ciência Fundamental

Eu, que costumo lidar com esses animais depois de mortos, fui acionada para resgatar um vivo na praia

Ilustração: Valentina Fraiz

Kamilla Souza

Sou neurocientista e trabalho com cérebros de golfinhos e baleias. Por força do hábito, 99% das histórias que conto envolvem momentos inusitados vividos para coletar esses cérebros para estudos de neuroanatomia comparada, como já contei antes por aqui. Mas hoje, conto sobre o dia em que eu não coletei um cérebro.

Certa manhã, eu tomava café antes de sair de casa quando recebi uma notificação no grupo de WhatsApp do Instituto ORCA, ONG que há mais de 30 anos cuida da vida marinha nas praias do Espírito Santo: um golfinho nariz-de-garrafa estava encalhado na praia da Boca da Baleia, em Anchieta, no litoral sul capixaba. Sabe aquele golfinho que nos vem à cabeça quando pensamos no SeaWorld ou nos filmes da sessão da tarde, tipo “Winter” ou “Flipper”? Era um desses.

Leia o texto completo no blog Ciência Fundamental, na Folha de S.Paulo.

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