Adriana Alves é geóloga e doutora em geociências pela USP, onde também fez o pós-doutorado. Ela estuda a Província Magmática do Paraná-Etendeka (PMP), uma das maiores ocorrências de basaltos intracontinentais do mundo. Essas planícies surgem depois de eventos vulcânicos de grande porte, e no caso do Brasil, a PMP marca o início da formação do oceano Atlântico. Enquanto no mundo as outras planícies magmáticas são bem conhecidas e estudadas, como é caso da Sibéria, no Brasil ainda se sabe pouco sobre o vulcanismo que deu origem ao PMP. A investigação de Adriana busca identificar principalmente os gases que foram liberados na atmosfera nesse evento.
Além da pesquisa e da docência, Adriana também divide o tempo sendo mãe das pequenas Flora e Serena. Ela também preside a Comissão de Ética e Diretos Humanos do Instituto de Geociências na USP e se dedica a lutar contra o racismo na ciência.