Bruno Mota

Ciências da Vida, Física

Por que o cérebro tem essa forma? O cosmólogo Bruno Mota tenta responder essa questão aplicando métodos da física para entender o desenvolvimento desse órgão. Oriundo de uma carreira tradicional, Bruno fez a graduação e mestrado em física na UFMG e doutorado em cosmologia no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.

Mas foi em uma roda de samba que ele teve uma conversa que marcou a pesquisa do seu pós-doutorado. A neurociência atraiu Bruno pela maneira como um processo simples conduz à complexidade do cérebro ao longo do tempo. Bruno percebeu relações com seu campo de conhecimento. Hoje na UFRJ, ele pesquisa as leis físicas que regulam o desenvolvimento e a forma do sistema nervoso humano, buscando semelhanças entre o mundo físico e o reino biológico.

Chamadas

Chamada 1

Projetos

As origens da forma biológica em Neurociência
Ciência / Física

Física e Neurociência são disciplinas com métodos, histórias e culturas acadêmicas muito diferentes, mas que cada vez mais entram em contato.  Graças a avanços experimentais e computacionais, pela primeira vez dados quantitativos precisos e detalhados sobre a estrutura e desenvolvimento do cérebro estão ficando amplamente disponíveis. O objetivo é fazer uso destes dados, métodos e intuições desenvolvidos pela Física para descobrir alguns dos princípios fundamentais de uma Neurociência teórica. Mais do que descrever o cérebro em detalhes, a intenção é desenvolver modelos que expliquem a sua morfologia e desenvolvimento a partir de princípios fundamentais simples, que produzam previsões quantitativas testáveis e expliquem estruturas biológicas não só para casos específicos, mas em toda sua diversidade. Buscamos, assim, descobrir regularidades ocultas que se escondem por trás de uma enorme variedade de formas e tamanhos, e começar a responder perguntas como: quais são as regras universais que regem a forma do cérebro? Como processos relativamente simples de proliferação e migração de neurônios podem formar de maneira robusta o córtex cerebral mamífero?

Recursos investidos

1ª fase: R$ 100.000,00
2ª fase: R$ 1.000.000,00 (R$ 700.000,00 + R$ 300.000,00 de bônus opcional destinados à integração e formação de pessoas de grupos sub-representados na ciência)

Instituições

  • Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Temas
  • cérebro
  • estrutura
  • física teórica
  • forma
  • neurociência
  • neurônios
  • origem
  • princípios