Como a pegada humana sob a mudança climática impulsiona a evolução dos mosquitos e impacta a disseminação de doenças transmitidas por mosquitos?

Ciência / Ciências da Vida

As populações humanas estão sob crescentes riscos de doenças transmitidas por mosquitos, apesar dos vários programas de controle. A capacidade vetorial dos mosquitos, influenciada por fatores antropogênicos e processos ecológicos e evolutivos interligados, precisa ser avaliada em múltiplos ambientes socioeconômicos. Considerando o papel fundamental da pegada humana em um cenário de mudanças climáticas na evolução dos mosquitos e os impactos correspondentes na propagação de doenças transmitidas por mosquitos, esta pesquisa visa estabelecer um modelo de carga de doenças transmitidas por mosquitos com base em processos ecológicos e evolutivos, combinados com a pegada humana e a vulnerabilidade, além da etologia e biologia dos mosquitos. Para isso, serão aplicados modelos ecológicos e estudos de biologia e etologia de vetores, utilizando um modelo de Regressão de Vetores de Suporte com base em função de base radial (RBF kernel-based Support Vector Regression) para testar se a interação entre fatores antropogênicos e ecológicos pode direcionar a evolução dos mosquitos e explicar as dinâmicas em curso na transmissão de doenças transmitidas por mosquitos no Brasil.

Recursos investidos

Grant Serrapilheira: R$ 105.000,00

Instituições

  • Universidade Federal do Rio de Janeiro

Chamadas

Chamada conjunta de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia nº 2
  • Temas
  • capacidade vetorial
  • mosquito
  • mudança climática
  • vetor