Populações humanas pré-Colombianas deixaram sua marca na estrutura genética de espécies de palmeiras?

Ciência / Ciências da Vida

Assim como nós selecionamos as frutas mais vistosas, doces e suculentas no mercado, os povos originários também o faziam. Ao longo de muitos anos jogando sementes por onde passavam, eles podem ter deixado uma marca no DNA das plantas. Será que esses povos conseguiram, sem querer, selecionar as melhores frutas? Será que eles plantavam essas frutas ao longo do seu caminho de deslocamento? Será que plantavam mais perto de assentamentos para garantir o suprimento de frutas no futuro? Se sim, os povos originários agiam como engenheiros de ecossistemas, impactando a diversidade e a estrutura genética e ecológica de espécies. Para responder essas perguntas o projeto vai usar técnicas de genética molecular mais modernas e dados arqueológicos espalhados das rotas de migração dos povos Guaranís. Para tanto, vamos estudar o DNA  das icônicas palmeiras tentando explicar como a interação entre humanos e plantas pode ter gerado e mantido a diversidade de espécies de plantas nas regiões tropicais.

Recursos investidos

Grant Serrapilheira: R$ 333.000,00

Instituições

  • Universidade Federal do Rio de Janeiro