01/02/2024 02:57

A astronomia para além dos céus europeus

  • Blog Ciência Fundamental

A partir da arte e da literatura, o astrofísico Alan Alves Brito investiga como povos indígenas e africanos percebem o céu e a terra

Ilustração: Clarice Wenzel

Por Pedro Lira

Quando o autor russo Vladimir Nabokov escreveu que “não há ciência sem imaginação nem arte sem fatos”, talvez não estivesse falando especificamente da astronomia, mas essa constatação diz muito sobre esse campo do conhecimento. Assim como a arte, a astronomia é uma estratégia para construir outros imaginários: pelo menos assim define o astrofísico Alan Alves Brito, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2020 com o livro “Astrofísica para a educação básica: a origem dos elementos químicos no universo”.

Brito acredita que a astronomia dialoga de perto com as artes quando ela demanda dos cientistas imaginação para entender objetos muito distantes. “Crianças sempre me perguntam como é dentro de um buraco negro ou como as estrelas explodem. São questões cujas respostas precisam abraçar a criatividade”, ele conta.

Leia o texto completo no blog Ciência Fundamental, na Folha de S.Paulo

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