- Roberto A. Kraenkel – Instituto de Física Teórica, UNESP (Brasil)
Roberto Kraenkel pesquisa sistemas complexos na biologia e matemática, com aplicações na ecologia e na epidemiologia (dinâmica de doenças infecciosas). Sua pesquisa também versa sobre dinâmica de fluidos, biologia de populações, reservas hídricas e sinais de alerta precoce de transições críticas.
- Paulo Inácio K. L. Prado – Universidade de São Paulo (USP), Brasil
O principal interesse de pesquisa de Paulo Inácio Prado é a ecologia teórica, com foco na ecologia de comunidades. Seu grupo estuda a variação da diversidade biológica em diferentes escalas e suas causas, por meio de análise de dados e da construção de modelos estatísticos e matemáticos em ecologia de populações e comunidades.
- Diogo Melo – Universidade de Princeton, EUA
Diogo Melo busca compreender a interação entre covariação genética e ambiental na formação de diferenças fenotípicas entre indivíduos e a evolução de traços complexos. Seu objetivo é entender como essa complexa arquitetura genética responde à perturbação ambiental e à variação genética, e como isso leva às diversas variações fenotípicas observadas na natureza. Sua pesquisa combina genética quantitativa e populacional com genômica funcional e ferramentas computacionais
- Paula Lemos-Costa – Universidade de Chicago, EUA
Paula Lemos-Costa busca maneiras de abordar questões ecológicas e evolutivas de uma perspectiva teórica. Ela analisa as interações entre as espécies e como isso influencia sua dinâmica coevolutiva; o papel da estrutura espacial na promoção da diversidade em diferentes níveis; e o que impulsiona (e gera) padrões de biodiversidade.
- Renato M. Coutinho – Universidade Federal do ABC, Brasil
Renato Coutinho estuda modelos matemáticos aplicados à ecologia, epidemiologia e evolução. Sua principal motivação é compreender sistemas biológicos (como populações, comunidades, propagação de doenças infecciosas) por meio desses modelos. As principais ferramentas que usa são equações diferenciais — ordinárias, parciais e de atraso — e simulações numéricas. Seu principal tema de pesquisa é a dinâmica de populações no espaço — dispersão/difusão de populações e estudo de metapopulações e metacomunidades, com modelos de dinâmica espacial em regiões fragmentadas em larga escala e em períodos longos.
- Joshua Weitz – Instituto de Tecnologia da Geórgia, EUA
Joshua Weitz e seus colaboradores estudam como os vírus transformam a saúde humana e o destino do planeta em múltiplos níveis, como molecular, populacional e evolutivo. Ele pesquisa a estrutura e dinâmica de sistemas biológicos complexos, ecologia teórica e biologia evolutiva, e dinâmica e epidemiologia de doenças.
- Stephen Beckett – Instituto de Tecnologia da Geórgia, EUA
A pesquisa de Stephen Beckett se concentra na ecologia computacional, investigando e resolvendo problemas ecológicos e ambientais com métodos matemáticos e computacionais. Seus interesses de pesquisa atuais estão na investigação da ecologia de comunidades microbianas aquáticas – interações e processos de coevolução que interferem na estrutura da comunidade e na dinâmica dos ecossistemas microbianos.
- Andrea Sánchez-Tapia – Universidade Federal do ABC, Brasil
Os principais interesses da ecóloga quantitativa Andrea Sánchez-Tapia são a informática da biodiversidade e a ecologia vegetal. Ela tem experiência em modelagem de nicho ecológico, informática de biodiversidade e análise de dados em R. Desenvolve fluxos de trabalho de informática de biodiversidade reproduzíveis para modelos de nicho ecológico, limpeza de ocorrência de dados, padronização para DwC (Darwin Core Standard), validação taxonômica e geográfica, e processamento de dados em análise de risco de extinção para a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
- Jacopo Marchi – Instituto de Tecnologia da Geórgia, EUA
Jacopo Marchi estuda sistemas biológicos com modelos teóricos capazes de captar as principais características que os levam ao comportamento experimental observado, ferramentas de dinâmicas não lineares e mecânica estatística. Ele pesquisa terapias com bacteriófagos e formas de orientar a coevolução entre fagos e bactérias para a concepção de estratégias terapêuticas bem-sucedidas.
- Priyanga Amarasekare – Universidade da Califórnia, Los Angeles, EUA
Priyanga Amarasekare estuda como a interação entre a variação ambiental abiótica e as interações bióticas influencia a dinâmica ecológica e evolutiva. De um lado, ela pesquisa a dinâmica entre interações bióticas e variação temporal, e, de outro, a temperatura como o eixo da variação abiótica, interações bióticas e variação espacial, com a dispersão como um mecanismo de heterogeneidade de amostragem espacial. Amarasekare trabalha, ainda, em dinâmica espacial de regulação populacional, interações de espécies e evolução da dispersão; dinâmica e diversidade de comunidades multitróficas; efeitos da variação de temperatura na dinâmica populacional; e diversidade de espécies e evolução das normas de reação térmica.
- Karen C. Abbott – Universidade Case Western Reserve, EUA
Karen Abbott atua na ecologia teórica de populações e comunidades. Ela usa modelos matemáticos para entender a ocorrência e abundância de espécies com base na identificação de fenômenos naturais. Os últimos projetos de seu laboratório incluem sincronia espacial em surtos de insetos florestais, dinâmica planta-herbívoro, evolução e mudança climática em comunidades de polinizadores e plantas, impacto e disseminação de espécies invasoras e a aplicação de modelos lineares a séries temporais ecológicas.
- Vitor Vasconcelos – Universidade de Amsterdã, Holanda
Vitor Vasconcelos pesquisa a gestão de sistemas complexos para resolver desafios da sociedade, especificamente em relação ao fornecimento de bens públicos. Seus tópicos de pesquisa incluem a interação entre a dinâmica de tomada de decisão e a dinâmica de bens e recursos, e a abordagem institucional para a governança cooperativa de bens comuns de risco.
- Lisa C. McManus – Universidade do Hawaiʻi, Mānoa, EUA
Lisa McManus usa abordagens teóricas para estudar a população do sistema marinho e a dinâmica da comunidade. Seus interesses de pesquisa concentram-se na compreensão das respostas potenciais dos recifes de coral às mudanças climáticas, sua capacidade de adaptação populacional, conservação e manejo espacial para populações de corais em evolução.