O Serrapilheira anuncia as 15 organizações participantes do Camp Serrapilheira que serão apoiadas pelo instituto em 2020 para suas iniciativas de divulgação científica. Elas receberão consultoria e acompanhamento para o desenvolvimento de seus projetos e recursos financeiros para realizá-los.
A seleção incluiu iniciativas apoiadas na primeira edição do Camp, que passam a ter o grant renovado, e organizações que concorreram ao segundo edital. Das 15 contempladas, sete são renovações e oito são propostas novas.
Relembre como funciona o Camp
O Camp Serrapilheira é a principal iniciativa do Programa de Divulgação Científica do instituto e é dividido em duas fases. Na primeira, os selecionados participaram de um evento de quatro dias e apresentaram sessões, conheceram referências internacionais na área, fizeram workshops e formaram redes de colaboração. Participaram da edição de 2019 36 organizações, selecionadas entre 537 inscritas.
Na segunda fase, tanto os participantes do evento de 2019 quanto os do evento de 2018 (50 organizações) concorreram a recursos financeiros e acompanhamento do instituto para realizar seus projetos voltados à promoção de uma cultura de ciência no país.
Conheça as 15 organizações selecionadas:
Organizações que tiveram o apoio renovado:
Agência Bori
Local: São Paulo/SP
Mais informações: http://bit.ly/bori-serrapilheira
A Bori vai reunir, em uma plataforma, estudos científicos de universidades e de institutos de pesquisa de todo o país com embargo (ou seja: estarão disponíveis para os jornalistas antes de serem oficialmente publicados). Assim como na EurekAlert, esses estudos serão acompanhados de press releases, do contato do autor porta-voz e de material audiovisual para facilitar a cobertura dos jornalistas.
Amerek – UFMG
Local: Belo Horizonte/MG
Instagram: https://www.instagram.com/amerek_ufmg/
Lançado no segundo semestre de 2019 pela UFMG, o Amerek é uma especialização em comunicação pública da ciência. O curso é voltado a jornalistas, educadores, gestores, cientistas e qualquer outro profissional interessado em democratizar e popularizar a ciência em diferentes meios.
Lab 37
Local: Campinas/SP
Site: https://37grauspodcast.com/
O 37 Graus é um podcast que conta histórias reais relacionadas à ciência, sempre com uma perspectiva humana. Os episódios aproveitam as técnicas do storytelling e da comunicação sonora, retratando histórias e personagens por meio de cenas, ambientações, trilhas e entrevistas. Ele foi um dos seis projetos selecionados no Google Podcasts creator program, um edital que teve mais de 10 mil inscrições ao redor do mundo. Para amparar o 37 Graus e outros projetos, foi fundado o Laboratório 37, uma empresa de comunicação com foco em áudio.
Laboratório de Ecologia Marinha – UFRN
Local: Natal/ RN
Instagram: https://www.instagram.com/deolhonoscorais/
O #DeOlhoNosCorais é uma iniciativa de divulgação científica e ciência-cidadã que visa engajar a sociedade no monitoramento de ambientes marinhos e compartilhar conhecimento sobre corais em redes sociais e espaços expositivos.
NEXO jornal
Local: São Paulo/SP
Site: https://www.nexojornal.com.br/
O projeto visa ampliar o acesso à informação de qualidade sobre ciência e aumentar o conhecimento do público, principalmente jovem, sobre cientistas brasileiros. Em sua primeira fase, o jornal produziu uma série de 12 minibiografias de cientistas brasileiros históricos e 12 entrevistas com jovens cientistas da atualidade.
Núcleo de Divulgação Científica da UECE
Local: Quixadá e Fortaleza/CE
Instagram: https://www.instagram.com/hugofernandesbio/
O projeto articula parcerias com diferentes meios de comunicação para aproximar a ciência de pautas cotidianas e levá-la a públicos diversos. Para isso, marca presença em programas na televisão aberta local, colunas em rádio e em site de notícias, nas redes sociais e produz eventos culturais.
Silo – Arte e Latitude Rural
Local: Visconde de Mauá/ RJ
Site: https://silo.org.br/
A Silo se dedica a acolher e a difundir projetos culturais em zonas rurais. A organização promove residências que reúnem expertises de artistas e cientistas para uma maior integração entre ciência e sociedade – entre elas o Interactivos?, que em 2019 promoveu duas semanas de imersão em arte, ciência e tecnologia, no interior do Rio de Janeiro, para o desenvolvimento de projetos multidisciplinares.
Novas organizações selecionadas:
Agência Pública
Local: Rio de Janeiro/RJ
Site: https://apublica.org/
Fundada em 2011 por repórteres mulheres, a Pública é a primeira agência de jornalismo investigativo sem fins lucrativos do Brasil. Produz reportagens de fôlego, pautadas pelo interesse público, produzidas com base na rigorosa apuração dos fatos e na defesa intransigente dos direitos humanos.
Ciência na rua
Local: São Paulo/SP
Site: https://ciencianarua.net/
A missão do Ciência na Rua é contribuir para a expansão da cultura científica no país, experimentando múltiplas formas narrativas capazes de provocar o interesse e tornar acessível ao público jovem, sem formação especializada, informações originárias dos fronts da ciência, tecnologia e inovação.
Instituto de Física da UFRGS (Fronteiras da Ciência)
Local: Porto Alegre/RS
Site: https://www.if.ufrgs.br/if/
Além do destaque no ensino e pesquisa, o Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF-UFRGS) realiza diversas ações de extensão. Um desses projetos é o podcast de divulgação científica Fronteiras da Ciência, que há 10 anos aborda temas de ciência variados em diálogo com a atualidade.
Laboratório de Arqueologia e Antropologia Ambiental e Evolutiva (LAAAE)
Local: São Paulo/SP
Instagram: https://www.instagram.com/laaae_usp/
O Laboratório de Arqueologia e Antropologia Ambiental e Evolutiva (LAAAE) do IB/MAE-USP é um dos poucos no Brasil que trabalham com a evolução humana sob uma perspectiva multidisciplinar, estudando desde sítios arqueológicos a comunidades tradicionais viventes em biomas brasileiros ameaçados, como a Amazônia. Um dos projetos do LAAAE prevê a inclusão de pessoas negras em etapas da pesquisa e da divulgação científica dentro desta temática.
Labverde – Manifesta Arte e Cultura
Local: Manaus/AM
Site: https://www.labverde.com/
A organização promove residências artísticas na floresta Amazônica que funcionam como uma plataforma multidisciplinar para o desenvolvimento do pensamento crítico da natureza e da ecologia. Artistas, cientistas e outros agentes do conhecimento se reúnem para discutir as tendências de como a ciência olha para a Amazônia e como trabalhá-las artisticamente.
Museu Paraense Emilio Goeldi
Local: Belém/PA
Site: https://www.museu-goeldi.br/
Fundado em 1866, o Museu Paraense Emilio Goeldi é o mais antigo museu da Amazônia e o segundo mais antigo do Brasil, além de ser uma instituição de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Suas atividades concentram-se no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia, bem como na divulgação de conhecimentos e acervos relacionados à região.
Peixe Babel
Local: Belo Horizonte/ MG
Canal: https://www.youtube.com/channel/UCqB90BBr6eNRaJl-kl30Xxw
Peixe Babel é um canal no Youtube sobre ciência da computação, com foco no empoderamento de grupos sub-representados. O canal busca mostrar que a ciência pode ser feita por todos e, principalmente, para todos, e tem o selo do Science Vlogs Brasil, que atesta a qualidade da divulgação científica no YouTube.
Sociedade Astronômica Brasileira
Local: Rio de Janeiro/RJ
Site: https://sab-astro.org.br/
A Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) é uma entidade científica sem fins lucrativos fundada em 1974 com o objetivo de reunir e conectar astrônomos do país. Alguns de seus projetos são o AstroTubers, um canal no YouTube produzido por estudantes de pós-graduação, e a #AstroThreadBR, threads no Twitter que chegam a ter a mais de um milhão de visualizações.
No podcast 37 Graus, a bióloga Sarah Azoubel e a jornalista Bia Guimarães revelam a ciência por trás de histórias humanas.
Coordenado pelo biólogo Guilherme Longo, o projeto criou uma rede nacional de monitoramento de corais pelas redes sociais.
Coordenado pelo professor Yurij Castelfranchi, o Amerek é um curso transdisciplinar de especialização em comunicação pública da ciência.
A Floresta Sensível, coordenado pelo antropólogo Glenn Shepard Jr., busca trabalhar os sentidos de olfato, sabor, tato e audição na divulgação científica.
Coordenado por Sabine Righetti e Ana Paula Morales, plataforma faz a ponte entre ciência e imprensa.
Coordenado pela jornalista Marina Menezes, a série apresenta, em duas fases, pesquisadores brasileiros que marcaram a história e se destacam no presente.
O podcast conta a história de pesquisadores atacados por seus estudos, incluindo o ex-diretor do INPE, Ricardo Galvão
O projeto Astro+, coordenado por Thiago Gonçalves, leva conceitos e debates sobre o estudo da física astronômica para o Twitter e YouTube.
A jornalista Mariluce Moura coordena o projeto que busca incentivar a cultura científica na juventude brasileira.
Sob a coordenação da bioantropóloga Mariana Inglez, o Evolução para Todes busca qualificar a divulgação científica nas áreas de antropologia e evolução.
O biólogo e divulgar multimídia Hugo Fernandes tem como objetivo popularizar a ciência no Brasil e colocá-la como item fundamental no debate público.
Comandado pela artista e pesquisadora Cinthia Mendonça, a Silo reúne artistas e cientistas para uma maior integração entre ciência e sociedade.
No podfiction, Mel Lisboa interpreta a protagonista Carlota, desde sua infância até se tornar uma cientista feminista.
Sob o comando de Lilian Fraiji, o LABVERDE realiza uma jornada envolvendo arte, ciência e ecologia para diferentes perspectivas da floresta amazônica.
Com o objetivo mostrar que ciência pode ser feita por todos e para todos, as pesquisadoras Mila Laranjeira e Vivi Mota comandam o canal Pexei Babel, no Youtube.
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