04/03/2024 04:15

O desafio de usar modelos para pesquisar o Alzheimer

  • Blog Ciência Fundamental

Grupo do neurocientista da UFRGS Eduardo Zimmer usou a biologia de sistemas para avaliar se os modelos atuais são eficazes no estudo da doença – e a resposta é positiva

Ilustração: Clarice Wenzel

Por Pedro Lira

No Brasil, 1,7 milhão de pessoas com 60 anos ou mais têm algum tipo de demência. Só a doença de Alzheimer corresponde a 55% dos casos, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer. A demanda por novos tratamentos incita a ciência a lançar diferentes estratégias de investigação.

O grupo de pesquisa liderado pelo neurocientista Eduardo Zimmer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, está mais perto de compreender melhor a doença: em um artigo publicado em janeiro na revista iScience, os cientistas analisaram modelos animais – camundongos, neste caso específico – usados atualmente para estudar o Alzheimer, e checaram se eles de fato representam bem como a doença se manifesta em humanos. E a resposta é positiva: a similaridade entre o modelo do tipo mais comum do Alzheimer foi de 92% com sua manifestação humana. 

Leia o texto completo no blog Ciência Fundamental, na Folha de S.Paulo.

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