Denise Cavalcante Hissa

Ciências da Vida

As rãs produzem um ninho de espuma muito resistente para que os girinos se desenvolvam. A bióloga Denise Hissa estuda esses ninhos de espuma para desvendar a resistência dessas estruturas. As aplicações para a vida humana são muitas, desde os fármacos para doenças respiratórias até produtos de limpeza. Denise é doutora em biotecnologia pela Universidade Federal do Ceará, e fez parte do doutoramento na Universidade de Graz, Áustria. Ser bióloga era um sonho alimentado desde que ela criança. Aos 18 anos, começou a praticar surf e nunca mais parou – hoje é sua atividade principal quando precisa lutar contra o estresse. 

Projetos

Caracterização proteogenômica de ninhos de espuma de anuros para descrever sua estrutura biomolecular e identificar novas proteínas surfactantes
Ciência / Ciências da Vida

Algumas espécies de rãs depositam seus ovos em espumas estáveis, chamadas ninhos de espuma, que permitem o desenvolvimento dos girinos longe de um corpo d’água. Essas bioespumas podem durar semanas e fornecem todas as condições necessárias para o desenvolvimento dos girinos. Estudos sobre sua composição relataram uma diversidade de proteínas, inclusive proteínas surfactantes, que reduzem a tensão superficial da água e são raras na natureza. Nossos resultados têm revelado uma “caixa preta” de proteínas atualmente impossíveis de identificar devido à ausência de bancos de dados relacionados aos genes responsáveis por esses ninhos. Nesse projeto, pretendemos usar uma abordagem proteogenômica — que combina dados de proteômica e genômica para anotação dessas proteínas — e entender como elas atuam na forma e arquitetura dessas bioestruturas. Esperamos obter respostas a respeito da história evolutiva dessas espécies, com potencial de aplicações biotecnológicas.

Recursos investidos

R$ 106.698,63

Instituições

  • Universidade Federal do Ceará

Chamadas

Chamada 1
  • Temas
  • genes
  • ninho de espuma
  • proteína
  • proteogenômica
  • rãs