Micael Amore Cecchini

Geociências

Micael Amore Cecchini é um cientista apaixonado por decifrar nuvens e entender os complexos processos que ocorrem dentro delas. Seu projeto se concentra no singular comportamento das chuvas amazônicas; o meteorologista utiliza medidas detalhadas e modelos computacionais para compreender como as nuvens se formam, se organizam e influenciam o regime de chuvas do maior bioma brasileiro. 

Autêntico representante de sua classe, Cecchini relata que o epíteto ‘cabeça nas nuvens’ é antigo e comum, além de completamente adequado. Formado em meteorologia pela Universidade de São Paulo, seguiu para o mestrado na mesma área no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O doutorado em meteorologia foi obtido também pelo INPE. O cientista passou por três períodos de pós-doutorado, um deles na National Center for Atmospheric Research, nos Estados Unidos. Hoje é docente na Universidade de São Paulo. Além de seu profundo envolvimento com a pesquisa meteorológica, Cecchini é um entusiasta do violão clássico e um amante da natureza, onde eventualmente se aventura. Ele também se aventura na paternidade do Benício, considerando sua maior e mais importante jornada. 

Projetos

A relação entre o nível de organização de nuvens na Amazônia e sua eficiência em gerar chuva
Ciência / Geociências

As nuvens são um componente essencial do clima na Amazônia sendo responsáveis por redistribuir a água pela região. Tais nuvens são difíceis de representar em modelos matemáticos pois elas ocorrem em escalas espaciais pequenas e, portanto, requerem maior poder computacional. Assim, buscamos entender, através de medidas e modelos computacionais detalhados, como essas nuvens se formam, organizam e crescem ao longo do dia. Em particular, procuramos compreender o comportamento populacional das nuvens amazônicas e como isso
afeta a sua capacidade de gerar chuva. Ou seja, qual a diferença no regime de chuvas em cenários com nuvens pequenas e numerosas versus nuvens grandes e menos numerosas? Quais são os mecanismos que geram esses dois tipos de cenários? Qual cenário é mais eficiente em converter o vapor de água na atmosfera em chuva na superfície?

Instituições

  • Universidade de São Paulo

Chamadas

Chamada 6