23/05/2024 01:59

Como minhocas marinhas ajudam a entender a diversidade da costa brasileira

  • Blog Ciência Fundamental

Rodolfo Silva, o “Doutor Minhoca”, estuda a biodiversidade das comunidades marinhas olhando para suas várias dimensões

Ilustração: Julia Jabur

Por Meghie Rodrigues

Quando criança, Rodolfo Silva gostava de fazer pequenos experimentos com formigas. “Eu punha álcool ou perfume numa tampinha de refrigerante, e botava a formiga lá dentro”, ele conta. Queria ver como o inseto respondia, como reagia. “Depois tirava e punha num pote com água para lavar e soprava para secar, assim a formiga continuava viva.” Para o pequeno Rodolfo, aquilo não era maltratar as formigas (algumas não morriam). Tudo era pura curiosidade. “Coisa de criança, sabe? De se sentir dona do mundo.”

Quase duas décadas depois, Silva se formou biólogo pela Universidade Federal de Alagoas. E saiu da Grota do Cigano, periferia de Maceió, para pesquisar biologia evolutiva em um doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. A vida não era fácil, e o estudo era a única saída possível. “Quando você vem de uma lógica de escassez, se agarra a toda oportunidade que aparece”, ele conta. Nessa época ele não investigava mais formigas, mas minhocas —especialmente as marinhas, conhecidas como poliquetas.

Leia o texto completo no blog Ciência Fundamental, na Folha de S.Paulo.

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