03/01/2023 01:26

O primeiro aniversário do telescópio espacial James Webb

  • Blog Ciência Fundamental

Uma retrospectiva do maior telescópio espacial da história

Ilustração: Clarice Wenzel

Por Thiago Gonçalves

Foi um ano e tanto para a pesquisa astronômica internacional: em 25 de dezembro de 2021, após um longo período de esperanças frustradas, o telescópio espacial James Webb foi finalmente lançado. Passados mais de 30 anos do advento do Hubble, havia uma enorme expectativa em relação às imagens que o novo dispositivo seria capaz de produzir.

Doze meses mais tarde, verificamos que ele disse a que veio. Um grande alívio, claro, e agora estamos apenas esperando a enxurrada de novos dados e observações que estão por vir. Como já dizia Ronaldinho Gaúcho, “eles estão deixando a gente sonhar.”

Para começar a entender sua importância, primeiro precisamos saber como ele difere de seus antecessores. Antes de mais nada, ele é o maior telescópio espacial da história, com um diâmetro de 6,5 metros (contra 2,4 metros do Hubble, por exemplo) e um espelho capaz de captar os mais fracos sinais de luz de objetos distantes.

Além disso, ao contrário do Hubble, ele enxerga no infravermelho, radiação característica de estrelas mais frias, ou de nuvens de gás no espaço, e também a energia que chega até nós das galáxias mais distantes, após sua luz ser modificada pela expansão do universo ao longo dos bilhões de anos de viagem. A capacidade de captar o infravermelho faz dele um companheiro tecnicamente mais avançado de seu antecessor, que detecta a luz visível: juntos, os dois oferecem uma visão mais completa dos fenômenos físicos em ação nos corpos celestes.

Leia o texto completo no blog Ciência Fundamental, na Folha de S.Paulo. 

  • Temas
  • James Webb
  • Telescópio espacial