E parece que está mais debochado do que nunca
Ilustração: Linoca Souza
Por Bia Guimarães e Sarah Azoubel
Depois de quase um ano pesquisando sobre vírus, mosquitos e doenças para a série “Epidemia”, lançada em parceria com a Folha em março deste ano, nós nos vimos empacadas com a decisão sobre qual caminho seguir na temporada seguinte do 37 Graus, podcast em que buscamos decifrar o mundo à nossa volta. Como falar de ciência sem tratar diretamente da pandemia? Que outro assunto pode ser tão relevante neste ano tão estranho? E, acima de tudo: que histórias podemos contar sem sair de casa?
Foi então que começamos a falar sobre o tempo. Por um lado, é como se estivéssemos vivendo o mesmo dia de novo e de novo, as horas e semanas se fundindo numa massa amorfa. Por outro, sentimos que já passou uma década de março para cá.
Essa bagunça de calendários e relógios só fez crescer nossa curiosidade e nosso incômodo, porque pensar no tempo não é nada confortável. Tente. Qual é a cara do tempo? Quanto tempo você ainda tem? Como estará o mundo daqui a cem anos? E daqui a mil? Por que o passado às vezes parece tão misterioso quanto o futuro?
Decidimos mergulhar nesse desconforto na nova temporada. De quebra, acabamos achando a solução para um de nossos atuais problemas: se não podemos viajar por aí, nada nos impede de viajar no tempo.
Leia o texto completo no blog Ciência Fundamental, na Folha de S. Paulo.