Deliane Penha

Ciências da Vida

Deliane Vieira Penha de Oliveira é uma cientista dedicada à vulnerabilidade de árvores da floresta tropical do Tapajós, e seu projeto busca a característica que se destaca na mortalidade destas plantas. Graduada em ciências biológicas na Universidade Federal do Pará, Deliane também fez o mestrado em recursos naturais da Amazônia na Universidade Federal do Oeste do Pará, instituição onde também se titulou doutora em sociedade, natureza e desenvolvimento. Passou por quatro períodos de pós-doutorado: dois na UFOPA, um no  Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e, por fim, um pós-doutorado na University of Arizona, Estados Unidos. 

Demonstrando uma habilidade notável de equilibrar a vida pessoal com sua paixão pela pesquisa, a bióloga engravidou ao término de cada uma dessas etapas acadêmicas e, hoje, tem quatro filhos, incluindo um de quatro patas. Apesar da paixão científica e da doçura da maternidade, a cientista enfrentou um burnout em 2022, que motivou a busca por uma atuação mais leve na sua jornada acadêmica. Além da conexão com a ciência, Deliane é coordenadora da página “Niaras do Tapajós”, onde não apenas divulga experiências acadêmicas na Amazônia, mas também cria um espaço seguro para discussões sobre dificuldades na academia; particularmente relacionadas à saúde mental, oferecendo apoio e orientação aos estudantes da Universidade Federal do Oeste do Pará.

Projetos

Quais características de árvores tropicais melhor indicam vulnerabilidade às mudanças globais?
Ciência / Ciências da Vida

Por que as árvores morrem? Essa é a pergunta de um milhão de dólares, especialmente após diversos estudos indicarem maior mortalidade de árvores devido ao aumento de temperatura e secas cada vez mais severas em todo o mundo. Florestas tropicais prestam serviços ecossistêmicos responsáveis pelo equilíbrio climático e conservação da biodiversidade global, por isso é muito importante entender os fatores relacionados à mortalidade de árvores nesses ambientes. O objetivo deste projeto é entender quais características de espécies tropicais melhor indicam vulnerabilidade às mudanças globais. Iremos investigar características químicas de defesa contra patógenos e características estruturais relacionadas ao uso da água das árvores mais abundantes na floresta tropical do Tapajós, na Amazônia, para avaliar se a integração dessas características nos ajudam a melhorar a predição de quais são mais vulneráveis a mortalidade em ecossistemas tropicais face ao estresse hídrico e ação de patógenos.

Instituições

  • Universidade Federal do Oeste do Pará