Guilherme Ortigara Longo

Ciências da Vida

O biólogo Guilherme Longo é professor de oceanografia e limnologia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ele é doutor em ecologia pela Universidade de Santa Catarina e realizou pós-doutorado no Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos.

Guilherme tem um projeto multidisciplinar: por meio de entrevistas e pesquisa de arquivo, vai reconstruir o estado dos corais brasileiros no passado e, a partir de dados atuais, prever com modelos matemáticos o futuro desses importantes recursos marinhos. Também é idealizador do #DeOlhoNosCorais, iniciativa de ciência cidadã que engaja a sociedade no monitoramento dos corais brasileiros. A afinidade com a água está presente por toda a vida do biólogo, que garante que muitas das suas ideias para o projeto aconteceram debaixo do chuveiro.

Chamadas

Chamada 1

Projetos

O mar que habita em mim: ecossistemas conectados para fortalecer a cultura oceânica no Brasil
Ciências da Vida, Geociências, Jornalismo

O Brasil é amplamente conhecido como um dos países mais biodiversos do planeta, porém, mesmo com um território marinho de 3,6 milhões de km2, boa parte desse foco está sobre os ecossistemas terrestres. Com foco na conectividade, o projeto envolve a criação de dois produtos: (i) um relatório sobre as ameaças à biodiversidade marinha no Brasil hoje e (ii) uma ilustração científica e baseada em dados que narra a trajetória de uma tampa de garrafa PET jogada em um rio no interior do Nordeste até o mar, mostrando os impactos ao longo do percurso e no destino final, onde o efeito cumulativo das ações humanas resulta em múltiplas ameaças.

A ilustração será apresentada em uma reportagem interativa a ser publicada pela Ambiental Media.

Recursos investidos

Grant 2024: R$31.800,00
Os recifes brasileiros estão prontos para as mudanças globais?
Ciência / Ciências da Vida

Mudanças globais estão entre as principais ameaças aos ambientes recifais, acarretando aumento da temperatura e acidificação dos oceanos. Mas os impactos sobre os recifes brasileiros ainda são pouco conhecidos. Pretendemos preencher essa lacuna integrando informações do passado, presente e futuro dos recifes, por meio de múltiplas perspectivas que visam: i) identificar o estado de referência da saúde dos recifes com relatos históricos; ii) predizer o futuro dos recifes por meio de modelos matemáticos; iii) implementar um monitoramento científico de corais, incluindo modelos 3-D e biologia molecular; iv) instalar um sistema de mesocosmos para simulações de mudanças globais em laboratório; e v) implementar um monitoramento-cidadão de ambientes recifais por meio do mergulho recreativo e de uma plataforma online interativa. Unindo ciência de ponta e participação social, uma compreensão mais abrangente dos impactos das mudanças globais em recifes brasileiros poderá estimular ações públicas para a mitigação dos mesmos.

Recursos investidos

1ª fase: R$ 100.000,00
2ª fase: R$ 1.019.800,00 (R$719.800,00 + R$ 300.000,00 de bônus opcional destinados à integração e formação de pessoas de grupos sub-representados na ciência)

Instituições

  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Temas
  • Aquecimento global
  • corais
  • mudanças climáticas
  • recifes