Keltony Aquino

Ciências da Vida

Keltony Aquino é um pesquisador comprometido com a preservação dos ecossistemas costeiros e apaixonado pela biodiversidade marinha. Seu projeto é uma ampliação do conhecimento sobre os ecossistemas costeiros, incluindo nessa equação o papel que desempenham as áreas permanentemente secas e sua fauna terrestre. Graduado em ciências biológicas pela Universidade Federal do Espírito Santo, suas raízes na biologia de crustáceos decápodes abriram as portas para o mestrado em ecologia e recursos naturais na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, instituição onde também se titulou no doutorado na mesma área. Sua jornada acadêmica não apenas contribuiu para seu conhecimento aprofundado em ecologia, mas também moldou um educador quando Aquino foi bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Posteriormente, o biólogo também integrou a equipe do Museu de História Natural do Sul do Estado do Espírito Santo. Atualmente é bolsista de pós-graduação na Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. Seu projeto é um importante passo para compreender a erosão costeira e os fatores que impactam esses ecossistemas delicados e fornecer dados fundamentais para a gestão e conservação das preciosas praias arenosas.

Projetos

A erosão costeira e o desenvolvimento urbano afetam padrões e processos ecológicos em praias arenosas?
Ciência / Ciências da Vida

Os padrões ecológicos nas praias arenosas são influenciados principalmente por fatores físicos marinhos. No entanto, a maioria das pesquisas concentra-se nos invertebrados bentônicos na zona entremarés, ignorando as áreas permanentemente secas e sua fauna terrestre. Esses organismos desempenham um papel vital como indicadores da saúde do ecossistema costeiro, que enfrenta ameaças de desenvolvimento urbano e erosão costeira. O objetivo desta pesquisa é descrever a estrutura, composição taxonômica e funcional das comunidades de artrópodes na zona supralitoral em diversas praias do Rio de Janeiro. Isso nos ajudará a entender como fatores naturais, como a erosão, e influências antrópicas afetam essas comunidades. Esses dados serão valiosos para o monitoramento, análise espacial e esforços de gestão e conservação das praias costeiras. O estudo visa estabelecer uma base sólida para a proteção da biodiversidade costeira, considerando as intervenções humanas atuais e futuras. É uma abordagem científica fundamental para preservar os ecossistemas costeiros e suas espécies.

Recursos investidos

Grant Serrapilheira 2023: R$ 100.000,00
Grant Faperj 2023: R$ 559.805,00

Instituições

  • Universidade Federal Fluminense

Chamadas

Chamada conjunta de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia nº 1