Como a composição física do ruído sísmico influencia os métodos de imageamento/monitoramento baseados em ruído ambiente?

Ciência / Geociências

A sismologia é a ciência que estuda os terremotos, ou de forma mais geral, a propagação de ondas no interior da Terra (ou de outros corpos planetários). Chamamos de ruído sísmico a vibração relativamente persistente nos sismogramas, que é gerada por fontes diversas, como ondas do mar, ventos, microfraturas, carros passando, etc. Em geral, esta parte do sinal sísmico é descartada em estudos tradicionais da sismologia. No entanto, nos anos recentes, muitas técnicas têm sido desenvolvidas para usar o ruído sísmico para obter informações de parâmetros físicos da subsuperfície, principalmente de camadas mais rasas. Estes parâmetros são importantes em uma série de aplicações, desde estudos de risco sísmico de uma determinada região a aplicações geotécnicas, como monitoramento de barragens, por exemplo. Estas técnicas que mencionamos, no entanto, partem de pressupostos teóricos que nem sempre são satisfeitos na prática. Assim, buscamos investigar,  usando sismogramas reais e também sismogramas sintéticos, como diferentes composições do ruído sísmico podem influenciar as técnicas de imageamento e monitoramento.

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  • Universidade de Brasília

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