O que são as perguntas fundamentais que mobilizam os cientistas em seus processos de descoberta? O Instituto Serrapilheira lança uma série de vídeos para entender de onde vêm essas grandes questões e qual é o papel da intuição e da criatividade nas pesquisas.

Nos vídeos, conversamos com cinco jovens pesquisadores apoiados pelo Serrapilheira: Bruno Mota (física e neurociência), Marina Hirota (matemática e ecologia), Tiago Jalowitski (geologia), Rafael Chaves (física quântica) e Rafael Silva (química).

No primeiro da série, o físico Bruno Mota, pesquisador em Neurociência, reflete sobre como algo muito complexo surge a partir de um princípio simples. Ele afirma que a intuição é parte do processo científico e explica como a bicicleta é um paralelo com sua forma de pensamento. Assista ao vídeo:

Saiba mais sobre Bruno Mota. Veja também: A origem simples de coisas complexas

Já a matemática Marina Hirota, pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estuda como a variedade de biomas, vegetação, animais, solos e chuvas dentro da própria Floresta criam resistência contra diferentes eventos, sejam naturais, sejam provocados pelo homem. Confira o segundo vídeo da série:

Saiba mais sobre Marina Hirota: A Amazônia sob o olhar da Matemática

No terceiro episódio da série, o químico Rafael Silva, da Universidade Estadual de Maringá, defende que se o conhecimento é um poder, um cientista é uma espécie de super-herói. Sua pesquisa é um desafio para o mercado de combustíveis: como produzir hidrogênio molecular de forma viável? Por ter uma elevada densidade de energia por massa e pelo fato de produzir água quando utilizado como combustível, o hidrogênio molecular ficou conhecido como “combustível do futuro”, uma solução limpa para o meio ambiente. Assista:

Saiba mais sobre Rafael Silva: Na busca pelo combustível dos sonhos

Nos laboratório da Universidade de Brasília, o geólogo Tiago Jalowitzki também enfrenta um desafio: como estudar camadas da Terra às quais não temos acesso? A partir de fragmentos do manto terrestre, o pesquisador busca entender como o planeta era há um bilhão de anos, e como evoluiu para chegar até aqui. Entenda no quarto vídeo da série:

Saiba mais sobre Tiago Jalowitzki: No interior da Terra, as respostas sobre o passado

Já o físico Rafael Chaves, do Instituto Internacional de Física da UFRN, busca desenvolver os conceitos e ferramentas necessários para se compreender a causalidade na mecânica quântica. Ele questiona se em um mundo microscópico, as relações de causa e efeito seguem acontecendo da mesma forma como as intuímos. Assista ao vídeo:

Saiba mais sobre Rafael Chaves: Para hacker da física, o futuro é quântico