Fator F e Potência N

Divulgação científica / Plataformas digitais, Vídeo

FATOR F
Mesmo sendo hoje maioria no mestrado e doutorado, as pesquisadoras mulheres levam mais tempo para conquistar espaços de liderança e chegar ao topo da carreira. Elas também são contempladas com a maior parte das bolsas em todas as categorias do CNPq, mas só alcançam ⅓ das chamadas bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ), as mais conceituadas entre as concedidas pela agência de fomento. Uma das causas ainda pouco debatidas relacionadas a essas assimetrias entre homens e mulheres é a ausência de legislação e políticas institucionais que levem em conta um recorrente acontecimento na vida das mulheres: a maternidade. O minidoc “FATOR F”, realizado pela revista Gênero e Número, apresenta a visão de mães e pais sobre os obstáculos de se conciliar o cuidado dos filhos e a carreira científica e dá voz a estudiosos do tema para apontar possíveis caminhos em direção a um cenário mais equânime.

POTÊNCIA N
Diante de barreiras para acessar a academia, as mulheres negras não chegam a 3% do total de docentes no Brasil . Nesse contexto, pesquisadoras e professoras negras da Matemática lutam para permanecer e avançar na carreira, ao mesmo tempo em que levantam a voz contra a desigualdade racial e de gênero nas instituições de pesquisa. Com dados e relatos de acadêmicas de diferentes partes do país, além de vozes de pesquisadoras da África e América do Sul, “POTÊNCIA N” destaca a produção acadêmica dessas mulheres e traz a perspectiva delas sobre a falta de referências negras no meio acadêmico e a importância de políticas públicas inclusivas, como a de cotas raciais.

Recursos investidos

R$20.360,00
  • Temas
  • documentário
  • igualdade de gênero
  • matemática
  • maternidade
  • mulheres na ciência
  • pessoas negras